quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

NC Games obtém exclusividade na distribuição dos títulos da Ubisoft no Brasil.

A NC Games firmou um acordo para a distribuição exclusiva dos títulos da Ubisoft no país. Com a iniciativa, a empresa amplia os lançamentos de títulos para consoles para os gamers brasileiros e fortalece sua posição como a maior distribuidora oficial de games no Brasil.

A Ubisoft, fundada em 1986, é uma empresa internacional líder no desenvolvimento, editora e distribuidora de produtos de entretenimento interativo. É a segunda maior com equipe interna de desenvolvimento no mundo, com 24 estúdios em 17 países, incluindo o Brasil. Já a NC Games é a maior distribuidora oficial de games no Brasil, presente no mercado de entretenimento há 15 anos. Seu foco de atuação é atender o canal de revenda de videogames.

Alguns dos títulos como AVATAR: The Game e Assassin´s Creed II já estão nas lojas de todo o país e os lançamentos previstos para o primeiro semestre de 2010 contam com o aguardado Tom Clancy\'s Splinter Cell: Conviction, Red Steel 2, R.U.S.E., Your Shape, No More Heroes 2: Desperate Struggle, entre outros.

Assassin´s Creed II é um dos tíitulos  distribuídos pela NC Games que já está nas lojas.


Com toda a operação através da NC Games, que atende a mais de 3 mil pontos de venda no país, a expectativa é que a distribuição exclusiva dos títulos da Ubisoft dobre em 2010, permitindo assim que a lista de títulos lançados no país cresça significativamente.

O acordo também promete trazer ótimos resultados para a NC Games. O crescimento da empresa em 2009 foi de 100% e neste ano, tem previsão de crescimento de 150%.

Visando garantir atendimento de qualidade e maior suporte aos clientes, a NC Games tem investido fortemente na estruturação e profissionalização da empresa, bem como na ampliação de sua capacidade de atendimento em todo o Brasil, oferecendo total suporte na comercialização dos títulos da Ubisoft para revendas e grandes magazines. Recentemente inaugurou seu novo Centro de Distribuição, em local de fácil acesso e com capacidade de armazenamento 10 vezes superior, para garantir que os produtos cheguem ainda mais rápido nas mãos dos consumidores.


“Com a ampla penetração da NC Games no mercado e a parceria com os principais publishers mundiais, como a Ubisoft, as vendas deverão crescer significativamente e em tempo recorde”, aposta Claudio Macedo, CEO da NC Games. “A expectativa é que os títulos da Ubisoft já apareçam nos próximos meses entre os mais vendidos do país.”

Luciana Araujo, Gerente de Produtos da NC Games, ressalta o que a própria NC Games irá conquistar com esta exclusividade. “Com os títulos da Ubisoft, a NC Games amplia significativamente seu portfólio, mantendo o compromisso de oferecer títulos de alta qualidade, com preços competitivos, além de ótimo atendimento aos clientes”. “A NC Games sempre cresceu acima da média do mercado e agora, com a Ubisoft, tem uma ótima oportunidade de trazer títulos que agradem em cheio os consumidores brasileiros.”

PSP terá uma line-up robusta em 2010, mas ainda sofre com a pirataria.

e você conta com um portátil da Sony, então deve estar sentindo falta de jogos bons. Mas, felizmente, Rob Dyer, relações públicas da SCEA, revelou que neste ano teremos uma line-up robusta de jogos.

O executivo comentou que Metal Gear Solid: Peace Walker é apenas um dos grandes jogos que chegará ao PSP neste ano. Mas, se você está esperando por nomes, então é melhor tirar o cavalinho da chuva. Repare na declaração de Dyer:

Eu não comentarei sobre a line-up inteira porque quero que nossos parceiros terceirizados façam os anúncios, mas existem alguns grandes, grandes títulos chegando neste ano e você verá esses anúncios na GDC, DPS [Destination PlayStation, que ocorre no final do mês] ou E3.

Droga. O jeito é esperar e torcer por grandes revelações. Felizmente, a Square Enix já adiantou algumas novidades para o portátil. Larry Sparks comentou que a companhia continuará suportando o PSPgo e o PSP, trazendo “conteúdo digital e físico”.

O executivo da companhia também comentou que Dissidia: Final Fantasy e Crisis Core: Final Fantasy VII trouxeram resultados satisfatórios à empresa. Sparks espera que Kingdom Hearts Birth by Sleep seja outro título capaz de alcançar bons números. É possível que, com toda essa empolgação, novos títulos sejam anunciados para a plataforma, conforme Dyer, da Sony, havia mencionado.

Um bom ano para o PSP, pelo menos essa é a promessa

O velho inimigo

Mesmo com tantas novidades positivas, o PlayStation Portable não consegue esconder os problemas causados por um fantasma que assombra os consoles há muito tempo: a pirataria.

Rob Dyer confessou que, mesmo com uma line-up decente em 2009, o PSP sofreu bastante com a pirataria, e afirma que a Sony ainda não conseguiu diminuir o problema. Nas palavras de Dyer:

As editoras colocam bons jogos à venda, mas não estão conseguindo ter as vendas que conseguiam antigamente. Portanto, a pirataria é uma questão muito importante e estamos trabalhando de forma diligente para que possamos encontrar algumas soluções.

Dyer, por fim, afirma que o PSPgo causou muita confusão na mente dos consumidores, e reconhece que o preço alto é um dos fatores que não ajudaram o console.

Executiva da Nintendo fala a respeito do possível sucessor do Nintendo Wii.

A chefe do departamento de marketing da Nintendo of America, Cammie Dunaway, revelou que a empresa não está com pressa para desenvolver um possível sucessor para o Nintendo Wii. Segundo a executiva o novo console estará pronto quando a hora for oportuna, mas que isto ainda pode demorar um pouco.

Acho que não!“Não acredito que vá acontecer tão cedo,” disse Dunaway em uma entrevista realizada na Nintendo Media Summit. “Apesar da nossa base instalada já ser de 5 milhões de unidades, maior do que a do PS2 no mesmo período de vida, nós ainda temos muito espaço para expandir nossos negócios.”

No entanto Cammie Dunaway fez questão de deixar os fãs da Bog N com uma pulga atrás da orelha reafirmando a máxima de que a Nintendo está sempre pesquisando e desenvolvendo novas tecnologias.

“Dito isso, parte da herança da Nintendo é justamente a procura por inovação, portanto estamos sempre abertos a novidades e sempre estão trabalhando em um novo hardware, assim basta apenas esperar a hora certa para lançar uma nova plataforma ou produto.”

Nintendo Media Summit 2010 - Confira as novidades!

O ano estava calmo até demais para os donos do Wii. Os grandes lançamentos pararam no ano passado e poucos títulos de alta qualidade foram lançados durante esses últimos meses. Entretanto, os donos do console já podem começar a se agitar, pois a Nintendo revelou durante seu evento exclusivo — o Nintendo Media Summit 2010, que está rolando agora na Austrália — datas de lançamento bem empolgantes.

Teaser para a E3, DSi XL e jogos

O evento começou com o diretor de Relações Públicas Marc Franklin comentando a respeito de um novo jogo de cozinha, chamado America's Test Kitchen Later!. Foi prometida a demonstração de 15 novos jogos para Wii e mais 9 para o DS, mas antes disso o assunto do evento foi a situação atual de mercado e as vendas do DS em 2009 (11,2 milhões de unidades no total).

O modelo DSi XL (uma versão “Jumbo” do modelo atual, voltado a um público que presa por conforto e comodidade) foi anunciado oficialmente para o dia 28 de março nos Estados Unidos, com o preço de US$ 190,00. Para o DS, outra novidade será a venda do cartucho 100 Classic Books pelo preço de US$ 20,00. Ele conterá obras como "Drácula" e "Viagem ao centro da Terra" no formato de livros eletrônicos.

Mais cedo do que o esperado

A primeira bomba do evento foi relacionada a Super Mario Galaxy 2, que foi demonstrado ao vivo no palco por Cammie Dunaway (atual vice-diretora de vendas e marketing da empresa). Há uma nova galáxia, chamada de Spind Dog Galaxy, ao lado de uma perfuradora capaz de literalmente atravessar os pequenos planetas. Isso abre novas possibilidades para a realização de quebra-cabeças nas fases.

Essa perfuradora também será utilizada em algumas lutas contra chefões, de modo que o jogador corra para o lado oposto do planeta e perfure exatamente na posição do estômago das criaturas, atacando-as de surpresa. Por fim, quem entrou na cena foi Yoshi, o fiel companheiro de Mario. Você o controlará de forma similar a Mario, com a exceção de que a “mira” controla a direção da língua do mascote.

Assim como no clássico Super Mario World, Yoshi ganhará poderes diversos ao comer os inimigos, tais como ganhar a forma de um balão e sair planando pelos ares. Mesmo assim, muitos detalhes ainda serão revelados antes do lançamento. Mas o melhor de tudo? Super Mario Galaxy 2 será lançado no dia 23 de maio, ou seja, daqui a três meses!

Muitas datas de lançamento programadas

Quer mais? Então aí vai: na continuação do evento foram reveladas mais de dez novas datas de lançamentos para os títulos do Wii e do DS, incluindo nomes de peso como Mega Man 10 (que agora terá um modo mais fácil), WarioWare DIY — o game no qual você criará seus mini games e os enviará para os amigos — e Sin and Punishment. Confira a lista e as respectivas datas ou previsões:

Mais jogos 3rd Party

Bill Trinen, também da Nintendo, tomou o palco para demonstrar Photo Dojo, um jogo planejado exclusivamente para o canal DSi Ware, que já foi inclusive lançado em solos nipônicos. O objetivo é bater fotos de você ou de amigos e gravar os sons para transformar o conjunto em um mini game de luta.

Também aproveitando a câmera do DSi, Ghostwire — desenvolvido pela Majesco — brinca com o conceito de realidade aumentada, distribuindo fantasmas pela imagem capturada pela lente do console à medida que você caminha pela casa ou pelas ruas.

Prince of Persia: The Forgotten Sands será lançado no dia 18 de maio. A boa surpresa é que o jogo virá acompanhado (no disco) da versão clássica de NES. O última anúncio (antes da demonstração da Capcom) foi referente a Guilty Party, da Big Disney. O jogo é baseado em pistas e assassinatos, em estilo de partidas em tabuleiros.

Demonstração de Monster Hunter Tri

Quem assumiu o palco na sequência foi a Capcom, com uma extensa demonstração de Monster Hunter Tri. A vila de Moga foi invadida por monstros, cabe então a você eliminá-los, subindo de níveis e forjando novas armas. As batalhas não se limitam ao solo, com algumas delas atingindo até mesmo os oceanos.

O pacote de Monster Hunter com a nova versão do controle clássico de Wii (Classic Controller Pro) será vendido a partir do dia 20 de abril nos Estados Unidos, vindo de fábrica compatível com o acessório WiiSpeak.

As melhores notícias ficaram para os moradores dos EUA, que terão online gratuito para o game e acesso às lojas da rede GameStop. A gigante de vendas dos videogames firmou contrato exclusivo com a Nintendo para distribuir uma demonstração em disco do jogo a partir do dia 8 de março.

Clube Nintendo

A Nintendo confirmou que publicará o jogo Dragon Quest IX em solos norte-americanos, algo que já era previsto por todos. Quem é associado ao programa Club Nintendo terá acesso exclusivo à aquisição dos cartuchos dos jogos Game and Watch Collection 2 e UltraHand (distribuído pelo canal WiiWare).

Imersão total em Metroid

Dunaway falou agora de Metroid: Other M. De acordo com a vice-diretora, quem o finalizar terá a sensação de conhecer a personagem principal de forma jamais vista anteriormente. Aqueles que estão por lá já podem conferir como é jogá-lo. Sim, Metroid está presente em forma de demonstração e a data de lançamento é 27 de junho.

Por ora, essas são as principais notícias da Nintendo para seus fãs. Como dito pela própria Cammy durante o início da apresentação, o foco do Summit foi os jogos que serão lançados até a metade do ano. Quem quiser saber mais sobre os lançamentos pesos-pesados que virão para o fim de 2010 terá que esperar pela E3.

O que será que eles estão planejando? Pelo visto, jogos de alto calibre, como o tão aguardado Zelda Wii!

Supreme Commander 2 PC

O sucessor espiritual de Total Annihilation segue a todo vampor!

Supreme Commander pode ser considerado um título seminal quando se trata de RTS (real time strategy). Talvez não totalmente por mérito próprio, é verdade. Mas o título é considerado como uma espécie de sucessor espiritual de Total Annihilation, esse sim um RTS celebrado até hoje, mais de dez anos após o seu lançamento — o título ainda acumula diversos prêmios na bagagem.

Mas, é claro, o próprio Supreme Commander estreou uma série de mecânicas que são copiados por diversos jogos do gênero, lançando uma verdadeira escola de RTS. Bem, eis que surge agora o seu sucessor, com o prosaico título de Supreme Commander 2. O título é uma sequência direta da expansão Forged Alliance, lançada em 2007.

A fim de conferir o que realmente mudou na fórmula original, e o que há realmente de novo, O Baixaki Jogos resolveu testar a demonstração recentemente liberada para o grande público. A demonstração, disponível via Steam, permite que você jogue através de dois níveis de tutorial mais duas missões para a United Earth Federation, uma das três facções disponíveis no game.

O jogo se passa 25 anos após os acontecimentos de Supreme Commander: Forged Alliance, cuja trama envolve principalmente a quebra das relações de paz entre a United Earth Federation, a Aeon Iluminate e a Cybran Nation, que são as três facções disponíveis no jogo. É exatamente nesse clima beligerante que se passam as duas missões disponíveis na demo, “Strike While Cold” e “Titans of Industry”.

Strike While Cold e Titans of Industry

Em “Strike While Cold”, a invasão dos Cybran parece estar tomando forma. Sensores detectam determinado número de Extratores de Massa do povo cibernético ao longo de toda a costa de Weddel Strait. A ideia aqui é simples: explorar as ilhas no estreito e destruir os Extratores. Uma boa pedida para experimentar sobretudo as batalhas navais do título — contando ainda com uma unidade experimental, o Kraken.

Já em “Titans of Industry”, você se torna o inimigo número um da United Earth Federation, isso após negar as ordens para abandonar a sua Armored Command Unit (Unidade de Comando Blindada). Eis então que o coronel Rodgers ruma diretamente para New Cathedral, uma colônia na qual — adivinhe? — a sua mulher e filho residem. A ideia é atravessar as ruínas de Boolon Industrial Complex a fim de defender a colônia, ganhando uma boa dose de batalhas terrestres e navais de quebra.

Assumindo o controle da sua MCU (Armored Command Unit)

MCU: a sua base  móvel em SC 2Supreme Command 2 de fato segue bem de perto o estilo desenvolvido pelo seu antecessor. A ideia aqui é basicamente a mesma. Você, o comandante, fica a bordo de um imenso autômato capaz de construir estruturas básicas e também com um pesado arsenal à disposição. Trata-se do seu MCU (Armored Command Unit), o equivalente na franquia às bases centrais de outros RTS.

Supreme Commander 2 disponibiliza ainda uma verdadeira miríade de materiais bélicos, como tanques, submarinos e caças. Para tanto, basta utilizar o seu MCU — ou um “engenheiro”, que aqui também é uma geringonça mecânica — para construir fábricas de veículos terrestres, aéreos, ou aquáticos. Tudo bem, a demo ainda é meio limitada em questões de variedade, mas já dá pra ter uma boa ideia da variedade que o jogo completo deve guardar.

Como todo bom RTS, você também precisará de energia para mover a sua pesada indústria bélica e manter as tropas. Para tanto, a ideia é construir “Extratores de Massa” em locais predeterminados, complementando então as fontes da sua linha de produção com os “Geradores de Energia”. Obviamente, quanto mais locais propícios para Extratores você encontrar, mais energia terá disponível para construir novas fábricas e novas unidades.

Construir unidades de pesquisa também é uma ótima pedida: não apenas as próximas unidades ganharão apetrechos mais desenvolvidos, como as já construídas serão automaticamente melhoradas — canhões “Rock Head”, por exemplo, ganham tiros extras e também artilharia antiaérea. Além do que, pesquisas liberam novas tecnologias, o que significa muito mais destruição, é claro.

Modo estratégico — mais uma maravilha da Quantum Vision Works

De maneira gera, Supreme Commander 2 responde de forma bastante responsiva aos comandos do teclado e mouse — é claro, ainda é um mistério se isso acontecerá também através dos controles do Xbox 360. Todo o controle de câmera é feito utilizando-se a barra de espaços e os movimentos do mouse.

Entretanto, um bom recurso do jogo aparece mesmo quanto se toma distância das unidades — o que é feito com o botão central do mouse. De forma fluida e bastante natural, a câmera se distancia progressivamente até assumir o que o jogo chama de “Modo Estratégico”. Nesse ponto, as suas unidades não aparecem mais individualmente, mas em grupos, devidamente discriminados de acordo com o número de unidades presentes no local.

Embora o recurso provavelmente não pareça assim tão útil nos primórdios do jogos, o “Modo Estratégico” torna-se absolutamente imprescindível quando se passa de poucas para dezenas de unidades em campo de batalha, o que dá uma visualização muito mais intuitiva a um ataque (ou retirada) de grandes proporções.

Também outras estruturas típicas de RTS também se fazem presentes em Supreme Commander 2. O clássico “Rally Point”, por exemplo, que permite desembarcar unidades recém confeccionadas em qualquer local do mapa. O jogo ainda traz diversos recursos antiaéreos e unidades fixas, a fim de complementar a devesa da sua base — ou do seu MCU.

Enfim, se a ideia de batalhas futuristas híbridas — mechas, com artilharia clássica — fundidas com um estilo clássico de RTS faz o seu tipo, talvez Supreme Commander 2 seja mesmo o seu jogo. E, bem, a julgar pelo sucesso considerável do primeiro título — em torno de 86% no site Metacritic.com —, tudo leva a crer que a empresa do designer Chris Taylor tem tudo para repetir a façanha.

Supreme Commander 2 tem lançamento previsto para dia 2 de março. Aguarde uma análise completa aqui no Games Legendarys.

Alice in Wonderland ds

O DS recebe um País das Maravilhas diferente.

Após o enorme sucesso do filme Avatar, cujo game foi analisado recentemente por nossa equipe, o mundo deve receber, em breve, outra obra de arte que deve aproveitar ao máximo os recursos do cinema 3D. Trata-se de Alice no País da Maravilha, película dirigida pelo visionário Tim Burton — responsável também por Edward Mãos de Tesoura, O Estranho Mundo de Jack e diversos outros filmes.

E, para a surpresa de todos, teremos um jogo baseado no filme. O título, que recebe o mesmo nome da versão para os cinemas, chegará ao PC, Nintendo Wii e DS no dia 3 de março. O Baixaki Jogos resolveu se aprofundar um pouco mais na versão do portátil de duas telas, que conta com uma jogabilidade bem diferente das demais plataformas. Preparado?


Conto de fadas feito para o DS

Basicamente, a trama retrata eventos que ocorrem 10 anos após o conto original, trazendo Alice, agora com 19 anos, e outros personagens conhecidos deste universo. O objetivo do game é auxiliar a protagonista em sua luta contra a terrível Red Queen. Para isso, a personagem conta com a ajuda de diversos amigos com habilidades surpreendentes.

No portátil de duas telas, o jogo apresenta-se como um side-scroller convencional — imagine Castlevania: Portrait of Ruin, mas com uma temática totalmente diferente. A campanha deve durar entre 10 e 14 horas, conforme informa Mark Orgel, o assistente de produção do game.

Tudo indica que teremos uma experiência capaz de aproveitar bastante os recursos exclusivos do DS. Com simples toques na tela inferior, o jogador controla seu personagem e cada um deles conta com habilidades especiais. O Chapeleiro Maluco, por exemplo, é capaz de alterar a perspectiva para facilitar a resolução de puzzles e eliminar oponentes com mais facilidades.

Já o famoso roxo Gato Risonho pode fazer com que itens se tornem visíveis ou invisíveis e ainda utiliza sua cauda para saltar e se agarrar. A Lagarta pode se esticar e alterar a gravidade, enquanto o Coelho Branco possui o poder de controlar o tempo.

Tire uma foto e use-a no game!

Poderes malucosDurante o game, você terá de usar e abusar da tela sensível ao toque para realizar as ações do game. Além disso, o game também aproveita os recursos do microfone embutido da plataforma, exigindo que o jogador assopre-o em alguns momentos — como quando algumas cartas da Red Queen surgem na tela, ou para transformar inimigos em uma ponte.

Um dos elementos mais interessantes do game é, sem dúvidas, seu estilo gráfico. Ao contrário das versões para PC e Nintendo Wii, no DS o game traz um design que parece se aproximar dos rascunhos do filme. Ou seja, personagens e ambientes em cel-shade e traços ao melhor estilo Tim Burton. É como se tivéssemos outra visão da obra.

O game também deve trazer combates com alguns chefes, como Bandersnatch, Jabberwocky e Knave of Hearts. É bem provável que o jogador tenha de elaborar estratégias e utilizar uma jogabilidade diferente para eliminá-los.

Outro fator bacana do game é um recurso exclusivo para quem possui um DSi. Os usuários do portátil equipado com câmera poderão desfrutar de imagens bônus que são desbloqueadas em certas caixas. Para isso, é necessário tirar uma foto de um objeto da vida real que tenha as mesmas cores da caixa do jogo.

Alice in Wonderland tem tudo para ser um side-scroller bem bacana, pois foi criado especialmente para o portátil da Big-N, aproveitando seus recursos exclusivos. Além disso, a arte do game diferencia-se das versões para as demais plataformas, sendo uma boa pedida para os fãs que desejam explorar a série.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Super Street Fighter IV ps3

Capcom escuta os fãs e promete lutas ainda mais memoráveis.

Se você já conta com alguns anos de idade, então provavelmente ainda deve estar destruindo tudo em Street Fighter IV, game que trouxe toda a essência da franquia para a atual geração, sendo, facilmente, um dos melhores títulos do gênero na atualidade. Felizmente, ainda tem mais. Quem já se tornou um mito no game, agora terá de estudar mais personagens e novos golpes, graças a chegada de Super Street Fighter IV.

O novo game claramente procura manter a tradição da franquia, que gerou diversos jogos com termos como Super e Hyper antes do título. E, conforme ocorria na década passada, muitas melhorias estão garantidas. Além do retorno dos mini games de destruição, Super Street Fighter IV promete trazer muito mais.

Se você acompanha o Baixaki Jogos, então provavelmente deve estar por dentro do game. Entretanto, desta vez vamos nos aprofundar um pouco mais em alguns detalhes do game, como as mudanças dos personagens e outras informações liberadas por Seth Killian, da Capcom. Que comece a luta!

Dez novos personagens e muito mais

Primeiramente, vale lembrar que Super Street Fighter IV terá 10 personagens novos. Segundo Killian, a escolha destes lutadores foi feita com base na resposta dos fãs em relação a Street Fighter IV. As requisições mais populares acabaram entrando no game, o que garantirá a felicidade dos fãs.

Até o momento, Juri, T. Hawk, Dee Jay, Adon, Cody, Guy, Makoto, Ibuki e Dudley estão confirmados, somando 9 lutadores. Aparentemente, o último personagem será Hakan, um guerreiro árabe especializado em agarrões — nada foi confirmado oficialmente pela Capcom.


Uma pequena curiosidade: Dee Jay e T. Hawk foram desenvolvidos juntos com Street Fighter IV, mas acabaram não aparecendo do jogo. O motivo? Ninguém ainda sabe ao certo. Os demais personagens, contudo, foram definitivamente sugeridos pelos fãs.

A pancadaria  continua

Entretanto, quem conhece bem a série nota que existe um sério problema nesta lista. Em Street Fighter III, lar de Ibuki, Makoto e Dudley, o sistema de Parry era essencial para a jogabilidade. Como muitos sabem este sistema não estava disponível em SFIV e nem poderá ser conferido em SSFIV.

Felizmente, Killian garante que estes personagens não sofrerão com a ausência deste mecanismo. A equipe de desenvolvimento garante estar realizando uma transição muito bem equilibrada para SSFIV. Basicamente, qualquer jogador que já tenha jogado com os personagens originais não deverá ter problemas em suas versões 3D.

Mesmo assim, os personagens sofreram alguns ajustes — muitos, na verdade. E isto não se aplica somente aos lutadores de Street Fighter III. Killian garante que o time está tentando equilibrar os personagens, fazendo ajustes em cada um dos personagens. Muitas mudanças estão por vir, incluindo alterações sutis, como o shoryuken de Ryu, que agora conta com dois hits, e outras mais pesadas, como os ataques de Guile desta vez mais potentes e um novo golpe para Sagat. Além disso, cada lutador recebeu um novo Ultra Combo, o que deve influenciar na dinâmica dos combates.

Facilitando a vida dos fãs

Nada de  sofrimento para desbloquear seus personagensTudo isso, obviamente, para agradar os fãs. A Capcom diz que este é um dos títulos que mais se baseou no feedback dos fãs na história do entretenimento eletrônico. Ou seja, é bem possível que uma de suas sugestões provavelmente apareça no game. Pelo menos é o que esperamos.

A prova disto é a disponibilidade de personagens. Certo dia, algum jogador disse: “Odeio ter de desbloquear meu personagem favorito a cada vez que vou jogar na casa de um amigo”. A Capcom ouviu sua prece e aboliu o sistema em SSFIV. Agora, todos os personagens estarão disponíveis logo de cara, o que quebra um pouco da tradição, mas evita a frustração — essa rima não foi proposital.

E, uma das perguntas que não quer calar: Por que não lançar um DLC em vez de criar um novo jogo? Seth Killian diz que o lançamento de um conteúdo para download chegou a ser discutido, mas o projeto estava tão firme e sólido que a equipe decidiu lançá-lo como game. Em SSFIV, entretanto, é bem provável que os DLCs se tornem realidade em um futuro próximo.

Super Street Fighter IV deve superar facilmente a versão original do game, isso se a Capcom estiver mesmo desenvolvendo o game com base no feedback dos fãs. Novos personagens, novos combates e lutas ainda mais equilibradas são apenas alguns motivos para que os fãs comprem a nova versão, que deve chegar no dia 27 de abril exclusivamente para PlayStation 3 e Xbox 360.

Lost Planet 2 xbox 360

Marcus Fenix, Dom e Wesker destruindo em... Lost Planet 2?

Gears of War e Resident Evil 5 são alguns dos jogos de ação mais memoráveis desta geração. O segundo, sob responsabilidade da Capcom, trouxe uma fórmula já conhecida e apelou para a cooperação, enquanto Gears inovou e dispensa comentários. Agora, as franquias se misturam em outro jogo: Lost Planet 2. Mas, como assim?

Basicamente, o título contará com as três figuras como personagens jogáveis que terão de ser desbloqueados. E, ao contrário do que muitos imaginam, não haverá mudanças na jogabilidade quando você estiver controlando qualquer um dos três — a mudança é meramente cosmética, mas, mesmo assim, bem-vinda para quem é fã.

Independentemente disto, Lost Planet 2 continua sendo um dos games promissores deste ano. O planeta E.D.N. III será o lar da destruição e do caos, e os humanos terão de enfrentar a resistência local e os perigos de uma fauna desconhecida. A aventura promete ser mais intensa que a primeira, com mais variedade e diversas novidades.

Gears, Resident e Lost Planet?

Recentemente, a Capcom liberou algumas informações sobre como será a progressão do game. Basicamente, o jogo é dividido em diversos capítulos. Estes capítulos contam com vários episódios diferentes, algo semelhante ao que ocorre em alguns jogos da série Resident Evil. O bacana é que, desta vez, o jogador encontrará ambientes distintos, como florestas densas e locais congelados.

Conforme você deve saber, Lost Planet 2 coloca times de até quatro jogadores lutando contra a hostilidade do planeta. Ou seja, você poderá jogar com Marcus Fenix ao lado de Dominic Santiago, Albert Wesker e um pirata qualquer do jogo. É realmente curioso poder notar todos estas figuras juntas combatendo alienígenas.

Mas, aniquilar não é o único objetivo do título. Durante sua jornada você encontrará diversos Data Posts, os quais devem ser ativados para prosseguir. Achá-los não será um problema, graças ao radar do game. Entretanto, acioná-los requer trabalho em equipe, pois os Akrids, inimigos do E.D.N. III, não gostam nenhum um pouco dos humanos.

Felizmente, você pode identificar facilmente o ponto fraco destas criaturas, basta observar os pontos na cor laranja espalhados pelos seus corpos e mandar bala. Isso facilita o combate, e pode ser essencial para sua sobrevivência. Sendo assim, aproveite-se do arsenal de armas e granadas que podem ser encontrados espalhados pelo mapa.

Pronto para a briga?

Simplesmente épico

Como de tradição, o game trará vários chefes de grande porte. Um deles é a Queen Gore Chryatis, uma criatura com diversos membros que pode facilmente acabar com qualquer humano. Você a enfrentará um local cheio de água e o monstrengo ainda poderá congelá-lo facilmente com um de seus ataques, fazendo com que o jogador tenha de movimentar rapidamente o analógico caso deseje escapar.

Felizmente, e novamente, o chefe também conta com pontos fracos que são identificados por cores fortes. Estas dicas estão espalhadas pelos dois braços principais da criatura e também nos outros tentáculos. Além disso, há um ponto fraco principal na cabeça, o qual causará muito mais dano na Queen. Mas, não pense que tudo será fácil. A luta promete ser intensa, pois a rainha ataca constantemente e é extremamente poderosa. Nada que o trabalho em equipe não possa resolver.

Quanto aos gráficos, Lost Planet 2 promete ser estonteante. Na versão demonstrativa, já foi possível perceber que a desenvolvedora realmente deu atenção aos detalhes, criando uma vegetação convincente, efeitos de blur e uma água que se comporta de maneira adequada. Além disso, as explosões, os tiros e os ataques dos monstrengos também são de causa regozijos. A animação dos personagens também não deve deixar a desejar, assim como os detalhes das estrelas de outros games.

Você vai ficar assim,  grudado na TV

Falando nas estrelas, muitos jogadores estão se perguntando: Marcus e Dom também estarão no PlayStation 3? Até o momento, a Capcom ainda não deu uma resposta oficial, mas, certamente, isto é improvável. Albert Wesker, entretanto, estará nas duas versões. Quem sabe a Sony não esteja guardando dois personagens exclusivos em sua manga.

Lost Planet 2 está cada vez mais atraente. Tudo indica que teremos um game com um excelente modo cooperativo, graças ao incentivo ao trabalho em equipe. Além disso, a campanha também promete ser intensa, com combates épicos e momentos memoráveis. Resta esperar até maio deste ano, data em que o título chega ao PlayStation 3 e Xbox 360.

Medal of Honor xbox 360

Uma nova guerra, um novo inimigo, um novo guerreiro!

Concebida pelo diretor de cinema Steven Spielberg (depois de ter dirigido o filme “O Resgate do Soldado Ryan”) e desenvolvido originalmente pela DreamWorks Interactive (que mais tarde se transformou na EA Los Angeles) em 1999 — para o saudoso PlayStation (o original) —, Medal of Honor ajudou a criar um novo gênero, o jogo de guerra.

A franquia que já soma várias versões para inúmeras plataformas acompanhou algumas das batalhas mais importantes da Segunda Guerra Mundial, diferenciando-se de seus concorrentes pelo tom cinematográfico e estilo singular.

No entanto, a última edição da série, Medal of Honor: Airborne (de 2007) evidenciou a “fadiga” da marca, apesar do título ter sido relativamente bem recebido. A ascensão da concorrência — especialmente da franquia Call of Duty — que optou por uma mudança de cenário, focando a ação nos combates contemporâneos e não mais no saturado campo de batalha da Segunda Guerra Mundial — mostraram que a série Medal of honor precisava se reinventar.

Para tanto a EA Los Angeles, em parceria com a DICE (a mesma da linha Battlefield) resolveram atender aos pedidos dos fãs e as tendências do mercado. Anunciado oficialmente no ano passado, Medal of Honor será um reinicio da série (um reboot) que colocará o jogar no meio de intensos combates nos desertos e montanhas do Afeganistão.

Tier 1 Operator

“... o Tier 1 Operator é o guerreiro mais disciplinado, deliberado e preparado do campo de batalha. Ele um instrumento de guerra vivo e pulsante. Nós estamos honrados por ter a oportunidade de trabalhar de perto com esses homens para criar um jogo que compartilhe as suas experiências”.

"É nóis que tá muleke"Foi assim que Greg Goodrich, produtor executivo do jogo, definiu o novo protagonista. Trata-se de um soldado de elite, cujas ordens são emitidas diretamente pela National Command Authority — ou seja, o próprio presidente dos Estados Unidos da América e o secretário de Defesa.

Como nas outras edições o foco é o realismo e a irmandade da guerra formada entre os soldados no campo de batalhar, para tanto os desenvolvedores contaram com a ajuda de um verdadeiro Tier 1 Operator, que orientou a equipe de produção sobre as principais táticas de combate, contribuindo diretamente no desenvolvimento do jogo.

Assim o título contará com uma mecânica singular e uma dinâmica de jogo próxima a realidade. O consultor técnico contratado pela EA também ajudou a criar o roteiro do jogo, assim as missões, os objetivos de cada empreitada serão fiéis a realidade, são tarefas que Tier 1 Operator realmente receberia do governo — invadir esconderijos de terrorista, libertar reféns, organizar operações de infiltração e assim por diante.

O lobo e a alcatéia

A campanha single player explorará duas perspectivas da guerra: as missões Tier 1 e as Big Military. Na primeira o jogador assumirá o papel de vários operativos Tier 1, conforme eles respondem as ordens do National Command Authority dentro do território afegão. Na segunda ele é apenas um soldado raso, um “reco”, uma engrenagem na grande máquina de guerra.

"Dá tchau pro avião!"Outro destaque é que o jogo contará com uma sorte de veículos, dos tradicionais jipes de campanha até tanques modernos. Além disso, o elemento multiplayer também recebeu um cuidado extra, a ponto de merecer uma engine de jogo própria.

Como revelado anteriormente pelo GL, a campanha single player do novo Medal of Honor terá gráficos impulsionados pela renomada Unreal Engine 3, enquanto que o multiplayer conta com a consagrada Frostbibe Engine — a mesma por trás dos gráficos da franquia Battlefield da DICE (famosa pelo seu multiplayer intenso).

As comparações com Modern Warfare são inevitáveis, porém errôneas. O Medal of Honor apropria-se de um terreno similar, mas deve imprimir a sua marca de forma singular (como acontecia quando ambas as franquias ambientavam-se na Segunda Guerra Mundial). O título ainda não tem data de lançamento, mas está previsto para o outono setentrional (a primavera brasileira), com cópias para PC, PlayStation 3 e Xbos 360.

Medal of Honor xbox 360

Uma nova guerra, um novo inimigo, um novo guerreiro!

Concebida pelo diretor de cinema Steven Spielberg (depois de ter dirigido o filme “O Resgate do Soldado Ryan”) e desenvolvido originalmente pela DreamWorks Interactive (que mais tarde se transformou na EA Los Angeles) em 1999 — para o saudoso PlayStation (o original) —, Medal of Honor ajudou a criar um novo gênero, o jogo de guerra.

A franquia que já soma várias versões para inúmeras plataformas acompanhou algumas das batalhas mais importantes da Segunda Guerra Mundial, diferenciando-se de seus concorrentes pelo tom cinematográfico e estilo singular.

No entanto, a última edição da série, Medal of Honor: Airborne (de 2007) evidenciou a “fadiga” da marca, apesar do título ter sido relativamente bem recebido. A ascensão da concorrência — especialmente da franquia Call of Duty — que optou por uma mudança de cenário, focando a ação nos combates contemporâneos e não mais no saturado campo de batalha da Segunda Guerra Mundial — mostraram que a série Medal of honor precisava se reinventar.

Para tanto a EA Los Angeles, em parceria com a DICE (a mesma da linha Battlefield) resolveram atender aos pedidos dos fãs e as tendências do mercado. Anunciado oficialmente no ano passado, Medal of Honor será um reinicio da série (um reboot) que colocará o jogar no meio de intensos combates nos desertos e montanhas do Afeganistão.

Tier 1 Operator

“... o Tier 1 Operator é o guerreiro mais disciplinado, deliberado e preparado do campo de batalha. Ele um instrumento de guerra vivo e pulsante. Nós estamos honrados por ter a oportunidade de trabalhar de perto com esses homens para criar um jogo que compartilhe as suas experiências”.

"É nóis que tá muleke"Foi assim que Greg Goodrich, produtor executivo do jogo, definiu o novo protagonista. Trata-se de um soldado de elite, cujas ordens são emitidas diretamente pela National Command Authority — ou seja, o próprio presidente dos Estados Unidos da América e o secretário de Defesa.

Como nas outras edições o foco é o realismo e a irmandade da guerra formada entre os soldados no campo de batalhar, para tanto os desenvolvedores contaram com a ajuda de um verdadeiro Tier 1 Operator, que orientou a equipe de produção sobre as principais táticas de combate, contribuindo diretamente no desenvolvimento do jogo.

Assim o título contará com uma mecânica singular e uma dinâmica de jogo próxima a realidade. O consultor técnico contratado pela EA também ajudou a criar o roteiro do jogo, assim as missões, os objetivos de cada empreitada serão fiéis a realidade, são tarefas que Tier 1 Operator realmente receberia do governo — invadir esconderijos de terrorista, libertar reféns, organizar operações de infiltração e assim por diante.

O lobo e a alcatéia

A campanha single player explorará duas perspectivas da guerra: as missões Tier 1 e as Big Military. Na primeira o jogador assumirá o papel de vários operativos Tier 1, conforme eles respondem as ordens do National Command Authority dentro do território afegão. Na segunda ele é apenas um soldado raso, um “reco”, uma engrenagem na grande máquina de guerra.

"Dá tchau pro avião!"Outro destaque é que o jogo contará com uma sorte de veículos, dos tradicionais jipes de campanha até tanques modernos. Além disso, o elemento multiplayer também recebeu um cuidado extra, a ponto de merecer uma engine de jogo própria.

Como revelado anteriormente pelo GL, a campanha single player do novo Medal of Honor terá gráficos impulsionados pela renomada Unreal Engine 3, enquanto que o multiplayer conta com a consagrada Frostbibe Engine — a mesma por trás dos gráficos da franquia Battlefield da DICE (famosa pelo seu multiplayer intenso).

As comparações com Modern Warfare são inevitáveis, porém errôneas. O Medal of Honor apropria-se de um terreno similar, mas deve imprimir a sua marca de forma singular (como acontecia quando ambas as franquias ambientavam-se na Segunda Guerra Mundial). O título ainda não tem data de lançamento, mas está previsto para o outono setentrional (a primavera brasileira), com cópias para PC, PlayStation 3 e Xbos 360.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Especial: Adeus PS2, nós sentiremos saudades!

Parece que a longa jornada do console mais vendido da história (com mais de 140 milhões de unidades comercializadas) está finalmente chegando ao seu fim. Uma década depois do seu lançamento, em março do ano 2000, o PlayStation 2 começa a apresentar sinais de fadiga.

Com a consolidação das plataformas de sétima geração, especialmente — e a recente estabilização do PlayStation 3 — o saudoso e revolucionário PS2 começa a entrar em declínio, sem muito suporte da Sony e menos lançamentos para plataforma.

Porém, uma legião de jogadores resiste em despedir-se desse ícone eletrônico que mudou para sempre o universo do entretenimento eletrônico. Com uma biblioteca de títulos que ultrapassa a marca de 2.500 exemplares não faltaram lembranças para os fãs dessa plataforma.

Como tudo começou

Todo mundo (ainda) quer um

Quando o PlayStation 2 foi lançado oficialmente o console causou tamanho furor que as poucas unidades enviadas para as lojas esgotaram-se quase que instantaneamente, provocando grande transtorno para a Sony.

A procura era tanta que site de leilões eletrônicos, como o eBay e o Mercado Livre, ofereciam versões “inflacionadas” do console — que em alguns casos superavam US$ 1.000. Vale notar que, após esta onda de procura pelo PS2, somente agora — com o advento do Nintendo Wii — evidenciou-se uma procura tão intensa por uma determinada plataforma de jogos.

O modelo original do PS2.Mesmo com os problemas iniciais de distribuição (que afetaram as vendas do console) o PS2 mostrou muita força nas caixas registradoras de todo o mundo — em parte por conta da força já estabelecida da marca PlayStation e das várias funcionalidades da nova plataforma —, vendendo mais de 980,000 unidades somente no primeiro dia de vendas no território japonês.

Com o sucesso nas lojas os analistas anteviram uma briga acirrada entre o PS2 e os seus outros dois principais concorrentes de sexta geração, o Xbox da Microsoft e o GameCube da Nintendo (sendo que o GameCube levava alguma vantagem por ser o console mais barato e com um mercado de jogos aberto e já estruturado com a marca Nintendo).

Entretanto tudo mudou em 2001, com uma enxurrada de lançamentos de peso — entre eles Gran Turismo 3: A-Spec e Grand Theft Auto III —, que não apenas mantiveram o momento do PS2, mas também o credenciaram para o inevitável estrelato que viria em seguida.

Em setembro de 2004 um novo salto nas vendas, com a chegada do emblemático Grand Theft Auto: San Andreas e do PS2 Slim, uma versão menor, mais leve e com várias revisões no hardware da máquina. De lá para cá alguns anos se passaram e a fama do PS2 apenas aumentou, entretanto a briga ficou mais injusta com a chegada da sétima geração e o rei viu seu trono ameaçado.

Com as quedas nas vendas e a diminuição de suporte das desenvolvedoras (que simplesmente não tinham mais interesse em criar títulos para a plataforma) a Sony se viu obrigada a cortar os preços do console e concentrar seus esforços nos seus outros consoles, o PlayStation 3 — sucessor direto do PS2 — e o PlayStation Portable. Mas esse não é o fim da história do PS2.

Quando a Sony lançou o PlayStation 2 a empresa já sabia que o console — por mais revolucionário que fosse — seria apenas a segunda etapa de uma empreitada muito maior. Um enigmático comercial vinculando na época do lançamento mostrava um pouco do que a empresa tinha em mente para a franquia PlayStation, culminando no futuro de 2078 e de um possível PS9.


Legado

Herois são lembrados, mas lendas nunca morrem

Se hoje a conversa é sobre jogos hardcore ou casuais, na Era PS2 o assunto era jogo bom! Pouco importava se você era fã de jogos de tiro ou de RPG, ou quem sabe dos bons e velhos títulos de ação/plataforma ou ainda de inventivos títulos de quebra-cabeça. O grande trunfo do PS2 era justamente o de atender a todos os gostos.

Sua vasta biblioteca de títulos apresentou alguns dos melhores jogos já feitos, indo do casual (e inusitado) Katamari Damacy aos emblemáticos emblemáticos Metal Gear 2 e 3, passando por obras como Ico e Shadow of the Colossus, sem se esquecer do sempre popular God of War e Final Fantasy.

Não é a toa que tantos jogadores ainda conjecturem a possibilidade de adquirir um PS2, enquanto que os felizardos que já possuem um dificilmente irão desfazer-se do bom e velho companheiro de jogo, mesmo se comparem um novo console de sétima geração.

São jogos de peso como Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty, Grand Theft Auto: Vice City e San Andreas, God of War 2, Final Fantasy XII, Shadow of the Colossus, Need for Speed: Underground, Devil May Cry 3: Dante's Awakening, Okami, Black, Kingdom Hearts e tantos outros.

Metal Gear 3 God of War 2
GTA: San Andreas GT4
FFXII Pro Evolution Soccer 9
Shadow of the Colossus Black
Okami God of War
Devil May Cry 3 Need For Speed: Underground
Metal Gear 2 GTA: Vice City

Perde aqui, ganha ali

Saída pela direita

Desde a chegada dos consoles de sétima geração o PlayStation 2 vem perdendo cada vez mais espaço nas prateleiras, apesar de ser o único console da geração passada que ainda aparece ao lado das plataformas atuais, de última geração.

No relatório fiscal da Sony referente aos anos 2006/2007 (o que significa que os dados já estão bem ultrapassados) evidenciava-se nas vendas do PS2, que ainda assim superava com larga margem a venda de jogos do PlayStation Portable (PSP) e PS3 juntos.

Vendas globais de hardware (consoles)

Console

Vendas

Variação do comércio de unidades

PlayStation 2

13,73 milhões

- 0,98 milhão

PlayStation 3

9,24 milhões

+ 5,63 milhões

PlayStation Portable

13,89 milhões

+ 4,36 milhões

Vendas globais de software (jogos):

Console

Vendas

Variação do comércio de unidades

PlayStation 2

154 milhões

- 39,5 milhões

PlayStation 3

57,9 milhões

+ 44,6 milhões

PlayStation Portable

55,5 milhões

+ 0,8 milhão

Na época a empresa declarou que os dados refletiam o que já era esperado, a queda do PS2, e que a Sony estaria “preparando as bases” para a eventual saída do PS2. Para tanto novos investimentos foram feitos para promover o PS3 para que este tomasse o seu lugar de direito na sucessão da família PlayStation.

PS2  Slim, uma evolução atraente.No entanto, o fortalecimento de vários mercados emergentes (leia-se Brasil, Índia e outros “subdesenvolvidos” em crescimento) — que acompanharam com alguma distância a saga de sucesso do PS2 — finalmente abriu as portas desses países para o consumo de algumas frivolidades como os video games.

Herdeiro de uma extensa biblioteca de jogos — que inclui grandes franquias como as séries Metal Gear, God of War, Final Fantasy — o PS2 pode não ser a mais bela dama do baile, mas certamente ainda pode oferecer algumas danças pelo salão.

Por aqui, nas terras tupiniquins, a Sony Brasil iniciou oficialmente a vendas dos produtos da linha Playstation em meados do ano passado, sendo que esta foi a primeira vez que a tradicional empresa japonesa distribui o afamado console no nosso país.

Infelizmente a abordagem não foi das melhores, já que a loja online da Sony lista PS2 com preço sugerido de R$ 799,00 — podendo ser parcelado em até dez vezes, com juros de 2,99% ao mês (o que leva o preço final a 912,3 reais).

Vale lembrar que atualmente o PS2 é vendido em várias lojas do varejo por preços que variam de 499 a 1300 reais — sendo que nos Estados Unidos o preço sugerido é de US$ 99,00 (algo em torno de 180 reais).

Quanto aos jogos, os títulos do PS2 têm valores sugeridos de R$ 99,00 — focando-se na linha Greatest Hits —, entre os destaques estão: Killzone, Shadow of the Colossus, God of War e SOCOM 3: U.S. Navy Seals.


Zumbi eletrônico

A volta dos que não foram


Mas será que o PlayStation 2 está realmente morto? Afinal de contas com uma lista de mais de 2500 jogos e milhões de unidades comercializadas e outras milhões depositadas em prateleiras de lojas ao redor do mundo o console que outrora dominou o mercado dos video games pode ter perdido o seu trono, mas parece que ainda vai permanecer no meio por algum tempo.

Como já comentamos, a distribuição oficial do console no Brasil começou somente no ano passado — e segundo as previsões da Sony a tendência é tornar os produtos da linha PlayStation mais acessíveis ao público brasileiro —, o que significa que a empresa ainda vai manter seu apoio a plataforma (mesmo que de forma limitada e regionalizada).

Mesmo com a escassez de novos jogos será que o PS2 realmente precisa de mais títulos? A sua biblioteca além de extensa é de alta qualidade e mesmo que não sejam produzidos novos jogos os donos da plataforma ainda têm muitas opções para se deleitar.

É verdade que a hora é da sétima geração, PS3 e Xbox 360 estão na frente (brigando de forma acirrada), enquanto que o Nintendo Wii fatura milhões com a venda de consoles e jogos, mas o PS2 (mesmo fora da briga) ainda possui um lugar cativo — não apenas no coração dos fãs — no mundo dos video games.

Quem sabe este não seja um adeus, mas apenas um “até a próxima”.