terça-feira, 11 de maio de 2010

God of War sai das telas para virar livro

Que os jogos podem virar filmes nós já sabemos (vide o caso recente de Prince of Persia), mas você já ouviu falar em alguma série de livros que tenha surgido pelo mesmo rumo? Por incrível que pareça quem trilha este caminho no momento não é nenhuma série de suspense, mas sim God of War, conhecido principalmente pela dose carregada de ação e de violência.

A adaptação está sendo escrita por dois autores. Matthew Stover é o primeiro, conhecido pelo seu trabalho com o terceiro episódio de Star Wars e também com o New York Times. O outro é Robert E. Vardeman, menos conhecido, mas também especialista na escrita de histórias de ficção.

Um exagero de escrita

O estilo adotado para retratar a aventura de Kratos pende realmente para um exagero épico, com palavras que ressaltam a força, o sofrimento e os sentimentos do herói. O problema é que no papel isso não fica tão bem...

Aqueles que tiverem interesse em uma leitura distinta (pela falta de outras obras similares no mercado) já podem conferir trechos do primeiro capítulo da obra e uma prévia, disponibilizada no site oficial da Sony. Basta clicar neste link.

Dementium II força as barreiras da realidade e do Nintendo DS

Dementium II é uma boa prova de que os consoles da Nintendo abrigam títulos maduros, voltados para os jogadores hardcore. A Renegade Kid — desenvolvedora do jogo — mostra que está bem à vontade com o gênero e a plataforma, explorando um estilo FPS com elementos de Survival Horror que abusa do poderio gráfico do portátil da Nintendo.

Apesar de não ser uma continuação direta de Dementium: The Ward, o jogo aposta nos mesmos atributos que fizeram de seu antecessor um sucesso. Dementium II conta com uma história própria, independente, com novo protagonista e cenário, entretanto, ainda compartilha a mesma atmosfera violenta, suja e atormentada do jogo original.

Aprovado

Alucinações do passado

As transições entre o mundo real e as alucinações do protagonista são aleatórias e fazem com que o jogador questione a sanidade do protagonista a cada passo, enquanto fica atento para as armadilhas de ambos os “universos” habitados por William (nome do personagem principal).

Deturpadamente beloImg_original

A proeza técnica e gráfica de Dementium II é um dos maiores destaques do jogo. O título oferece visuais fantásticos — considerando as limitações técnicas da plataforma — que rodam suavemente (graças a um framerate estável) e apresentam ambientes bem detalhados e variados.

Além disso, o estilo e ambientação perturbada criam um cenário assustador povoado por aberrações. Paredes cobertas de sangue e ferrugem abrigam equipamentos de tortura e seres deformados em cenas dignas de uma edição da franquia Silent Hill.

Boo!

A trilha sonora não é exatamente inspiradora, porém os efeitos de som fazem a diferença. A música é monótona e por vezes irritante, mas os gritos angustiantes e as risadas convulsivas dos monstros que residem na mente de William impressionam mesmo nas limitadas caixas de som no Nintendo DS.

Aprendendo a lição

A jogabilidade Dementium II corrige vários erros que prejudicaram o título original. Os inimigos não ressurgem mais cada vez que você deixa e retorna a mesma sala e o mapa está sempre presente na tela inferior — destacando as áreas já visitadas. A lanterna pode ser utilizada em conjunto com outras armas pequenas (pistolas e facas) e toda a interface de inventários foi refeita, tornando-se muito mais acessível.

Reprovado

Vai e volta

Muitos enigmas do jogo exigem que você fique perambulando pelo cenário revisitando os mesmos ambientes. O famoso backtracking tira muito do brilho e impacto dos ambientes, pois obriga o jogador a visitar o mesmo local mais de uma vez.Img_original

Além disso, o sistema de saves também é falho — mesmo sendo um grande avanço em relação ao primeiro jogo — e força o jogador a percorrer grandes segmentos até encontrar um novo save point.

Mula sem cabeça

O combate é interessante, misturando armas leves e robustas que respondem muito bem ao sistema de comando baseado no uso da stylus. Todavia a inteligência a artificial dos inimigos é muito limitada, especialmente no que tange a sua falta de mira e aparente disfunção motora — além disso, algumas criaturas apresentam uma tendência a “beijar” paredes, correndo a esmo pelo cenário e batendo em todos os obstáculos presentes na tela.

Acabou

Apesar de contar com uma história enigmática e envolvente o jogo é curto e não tem muita “sobrevida” depois de terminado pela primeira vez. Mesmo contado com uma modalidade de jogo diferente, o survival — que aposta na progressão do jogador na campanha principal para desbloquear novos conteúdos —, o título não mantém o mesmo apelo.

Vale a Pena?

Dementium II é um excelente survival horror, o suspense criado pelas escolhas artísticas da equipe de desenvolvimento deixam o jogador tenso e atento a todos os detalhes da jogabilidade. A perspectiva em primeira pessoa evita os tradicionais problemas com posicionamento de câmera e os comandos estão bem ajustados as peculiaridades do Nintendo DS.

A Renegade Kid prova que conhece bem o portátil da Nintendo, trazendo melhorias significativas a cada título — Dementium: The Ward e Moon — e atendendo a um nicho de jogadores carente de FPS e jogos mais “maduros” no DS.

sábado, 1 de maio de 2010

Estamos participando da indicaçao do blog do ano

http://www.topblog.com.br/email_mkt/22_04_2010/topblog_indicado.jpg?utm_source=EasyMailing&utm_medium=e-mail&utm_term=&utm_content=&utm_campaign=Padr%E3o


Aqui esta a prova entao pessoal torçam pela gente !