quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Prévia de Shogun 2: Total War

A política de Shogun II quebra os limites do gênero RTS

Quem gosta mesmo do gênero RTS então provavelmente sabe que a Creative Assembly mandou muito bem ao conceber a série Total War. Mas, se você acha que a força da desenvolvedora está esgotada, então é melhor pensar duas vezes. O próximo título da companhia promete trazer muitas inovações para a série, principalmente no modo campanha.

Novamente, retornamos ao Japão Feudal, com os jogadores na pele de líderes que devem manter a honra de suas famílias. Entretanto, Shogun II: Total War deve trazer uma fórmula muito mais profunda, adotando a política como um dos elementos estruturais de sua jogabilidade. Confira.

Escolhas importantes

Antes de qualquer coisa, vale a pena comentar um pouco sobre a fórmula adotada pela série, que já habita o universo do entretenimento eletrônico há um bom tempo. Assim como nos jogos anteriores, Shogun II permite que os jogadores controlem um dos nove clãs que têm como objetivo reunir o Japão sob suas regras. Os gamers embarcam em embates políticos e militares entre as facções, que pode se estender a gigantescas guerras. Essencialmente, são dois jogos em um: RTS combinado com um game de administração política.

Os combates do game têm uma função importante, mas os conflitos mais discretos também são fundamentais para a vitória. Em Shogun II, o jogador conhece os Agents, que, basicamente, agem como os responsáveis por atingir os clãs inimigos de modos específicos. Essa classe conta com vários representantes, como Geishas, Ninjas, Metsuke e Monks. Vamos aos detalhes de cada um deles.

Primeiramente, vale ressaltar que as Geishas e os Ninjas são assassinos e podem ser utilizados para eliminar os generais inimigos. Trabalhar com esses personagens não é uma tarefa tão simples, já que o desempenho de suas ações está diretamente relacionado com sua habilidade.

Isso fica bem claro nas cenas de corte do game, que sofrem alterações conforme a desenvoltura de seu personagem. Um ninja não muito habilidoso, por exemplo, pode acabar tropeçando em um soldado que está dormindo. Entretanto, os assassinos mais talentosos podem acabar acordando inimigos mais poderosos, como os generais.

Fora essas duas classes, temos também os Metsuke, que servem para atrair os inimigos para locais mais tranquilos. Essa polícia secreta infiltra-se na base oponente e tenta convencer o general e alguns de seus soldados (dependendo da fidelidade deles). Para lutar contra os Metsuke é necessário produzir Monks, que são capazes de descobrir se há farsa nas conversas.

Em suma, os Agents são ferramentas extremamente poderosas e podem até se enfrentar no próprio campo de batalha, tornando os momentos em turno muito mais intensos do que poderiam ser.

Tudo pela honra

Além deles, temos também os generais, que são como a coluna central de um clã. Esse personagem é um soldado característico, sem traços genéricos, que deve subir de nível e se transformar em um comandante único no campo de batalha. Eles contam com árvores de habilidades e diversas ramificações distintas para trazer funções exclusivas durante os conflitos. Lembre-se de que, ao escolher uma opção na árvore, a outra é automaticamente bloqueada, obrigando o jogador a tomar decisões com cautela e muita sabedoria.

A fidelidade de seu general com o clã influencia diretamente nas unidades que estão sob seu comando. Entretanto, é necessário tomar cuidado, pois um general pode simplesmente decidir não aceitar mais as ordens do jogador. Felizmente, existem alguns truques para tentar mantê-lo sob suas ordens.

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Os generais podem se casar com alguém de seu clã, criando um laço familiar que garante mais lealdade. Também é possível solicitar que seu general cometa um ritual de suicídio, algo conhecido como seppuku. Contudo, essa última decisão é perigosa para o jogador. Se ela funcionar, você ganhará bônus pela honra de seu general, mas, se tudo der errado, o general pode desistir do suicídio quando estiver com a katana em mãos e se tornar independente.

Shogun II também traz batalhas navais, na qual o jogador controla um barco a remo e pode enfrentar outros ou então invadir determinados territórios. Nos mares, os conflitos podem acontecer quando os barcos se encontram ou à distância, com flechas de fogo e outros artifícios.

Sem dúvidas, os momentos de combate de Shogun II prometem bastante diversão, mas é a política que realmente surpreende. Resta esperar até o dia 15 de março de 2011, data em que o título chega exclusivamente ao PC, para conferir tudo isso. Fique ligado aqui no Games Legendarys para mais informações.

Um comentário:

  1. Eu jogo Total War e sou viciado em Desert Operations! Criei há pouco tempo a minha conta de graça, sem baixar nada e já tô frenético! Quem tiver aliança pra indicar me avisa. Pra quem não conhece, segue o link www.desert-operations.com.br/?rid=913

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