Os malucos da luta livre se preparam para aparecer no PSP.
Assim como para Mortal Kombat, as coisas para a desenvolvedora Midway não caminharam bem a partir de meados de 2006. Depois de sucessivas perdas e de prejuízo atrás de prejuízo, não demorou a que a empresa desse a entrada nos pedidos de falência e começasse a se desfazer de suas unidades.
Um dos últimos títulos lançados durante o legado desta falecida gigante foi TNA iMPACT!, que contou com versões para os PlayStation 2 e 3, Xbox 360 e Nintendo Wii. Mesmo com seus momentos divertidos (afinal, estamos falando de uma luta livre bem exagerada), o jogo recaiu sobre mecânicas repetitivas para os controles e não deu nenhum espetáculo no departamento visual.
Apesar de todos os problemas que surgiram no caminho até agora, a versão para PSP está sendo levada adiante pela SouthPeak, ganhando o subtítulo ”Cross the Line”. Mas afinal de contas, do que se trata este game? Será ela apenas uma mera conversão ou uma devida continuação à franquia?
Mais e mais do mesmo
Infelizmente, TNA iMPACT! Cross the Line é exatamente o mesmo jogo lançado há dois anos, o que significa que você terá em mãos praticamente o mesmo conteúdo — com direito inclusive a comentários emitidos durante as partidas — apenas adaptado às capacidades do console portátil da Sony.
Dizemos “praticamente” porque existem pequenas novidades, que são as três modalidades de partida ausentes nos demais lançamentos. A primeira delas é Super X Cup, uma espécie de campeonato fechado com cerca de dezesseis participantes disputando o título. A segunda é denominada Gauntlet Mode, colocando-o sozinho contra todos os outros personagens do game.
Por fim temos a mais curiosa, que é a Full Metal Mayhem, na qual diversas armas são espalhadas por todos os cantos do ringue. Só Deus sabe como estas lutas irão terminar... Mas deixando a imaginação de lado, outro aspecto que foi confirmado foi a presença de partidas online através de conexão direta entre os consoles (Ad-Hoc).
Os controles e comandos permanecem inalterados com relação ao funcionamento nas lutas, sendo que os botões frontais ficam responsáveis por agarrões, chutes e socos, enquanto os botões superiores dão conta de ativar a corrida em velocidade alta e a defesa.
Sem criação e sem modificações
Outro problema com a versão de PSP será a completa ausência do modo de criação de personagens visto nas versões para consoles de última geração, ou seja, nada de editar os seus heróis de luta prediletos.
Ao menos o jogo disponibiliza ao jogador um elenco bem vasto, com nada menos do que vinte e cinco personagens diferentes (e reais, como Rhino e Joe). Apenas um triste aviso para todos: não esperem pelas roupas que os “artistas” utilizam agora, pois elas serão todas reaproveitadas das versões lançadas anteriormente, o que é uma pena.
Por ora, apenas promessas...
Quem teve a oportunidade de observar o jogo rodando em um PSP pode observar que a fidelidade gráfica foi mantida na conversão, assim como a qualidade de movimentação dos personagens, que desfilam pelos ringues com gráficos surpreendentemente ricos em detalhes.
Embora tal fato ainda não tenha sido comprovado, a desenvolvedora garante que os mecanismos de inteligência artificial foram aprimorados, oferecendo mais desafio e a necessidade de estratégia durante a execução dos movimentos.
Agora só nos resta aguardar por mais novidades, afinal de contas, muitas questões ainda pairam no ar. Como será o desempenho? Qual será a estratégia de preços adotada pela publicadora? Não sabemos ao certo, mas se este game — que na realidade já está ficando velho antes mesmo de ser lançado — for vendido pelo preço integral, ele estará fadado ao fracasso.
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