A série Dynasty Warriors possui muitos fãs no oriente, já que sua jogabilidade e temática se prestam bastante aos gostos do público do leste asiático. No entanto, o ocidente sempre foi um terreno mais difícil de ser conquistado — situação que a Koei pretende mudar de vez com o lançamento de Warriors: Legends of Troy. Com estilo e ambientação ocidentais, o objetivo é criar um apelo perante os jogadores do nosso lado do planeta.
Fórmula já consagrada
Embora a aparência e a forma do jogo tenham sido concebidas com o consumidor ocidental em mente, o gênero mantém-se o mesmo: hack n’ slash, com muita pancadaria e hordas de inimigos a serem derrotados ao mesmo tempo — além de apresentar protagonistas mais do que capazes de despachar os ditos oponentes para o outro mundo de inúmeras maneiras diferentes.
Isto será feito através de combate corpo-a-corpo, principalmente, com armas brancas. O que não quer dizer que não haverá variedade na jogabilidade, já que estão previstas diversas formas de expandir a experiência — como, por exemplo, realizar tarefas baseadas nos desejos dos deuses para progredir no jogo.
Além do aspecto ofensivo, será preciso também se defender. Embora neste tipo de game a melhor defesa geralmente seja o ataque, em alguns momentos será necessário executar manobras defensivas para não ser eliminado rapidamente — assim, este equilíbrio promete ser um fator crucial do desenvolvimento do combate em Warriors: Legends of Troy.
Além de jogar sozinho, o jogador pode também entrar em partidas multiplayer para até quatro usuários, o que certamente adiciona longevidade e variedade ao título. Considerando a demanda atual por partidas com mais de um jogador, esta certamente é uma aposta acertada da Koei se for realizada adequadamente.
This is Sparta? Não, Tróia
É impossível, no entanto, não notar várias semelhanças entre o título e outras produções atuais focadas na Antiguidade Clássica. Ao olhar o trailer — que você pode conferir abaixo — qualquer pessoa que acompanhou a indústria cinematográfica nos últimos anos perceberá a influência de “blockbusters” como 300 na criação da temática.
Tanto nos gráficos quanto no estilo de arte, ou mesmo na movimentação dos personagens, podemos notar claramente de onde surgiu a inspiração para agradar o mercado ocidental. Com um pouco de esforço é até possível enxergar o rosto de Gerard Butler por trás do elmo do protagonista.
Protagonista que, aliás, não precisa ser de um lado específico. O jogador terá a liberdade de escolher para qual civilização gostará de lutar: gregos ou troianos. Embora todos saibamos do resultado final do conflito entre elas, a desenvolvedora promete muita ação, tramas e eventos para ambas as facções, sendo que estaremos no papel de heróis mitológicos como Ulisses, Aquiles e muitos outros.
O gênero é certamente popular nos consoles, então vamos aguardar para ver se o resultado final consegue atingir seu objetivo principal: o de introduzir a franquia Dynasty Warriors no gosto do consumidor médio ocidental. A Koei está certamente apostando que sim, então teremos a resposta ainda neste ano de 2010.
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