quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Supreme Commander 2 PC

O sucessor espiritual de Total Annihilation segue a todo vampor!

Supreme Commander pode ser considerado um título seminal quando se trata de RTS (real time strategy). Talvez não totalmente por mérito próprio, é verdade. Mas o título é considerado como uma espécie de sucessor espiritual de Total Annihilation, esse sim um RTS celebrado até hoje, mais de dez anos após o seu lançamento — o título ainda acumula diversos prêmios na bagagem.

Mas, é claro, o próprio Supreme Commander estreou uma série de mecânicas que são copiados por diversos jogos do gênero, lançando uma verdadeira escola de RTS. Bem, eis que surge agora o seu sucessor, com o prosaico título de Supreme Commander 2. O título é uma sequência direta da expansão Forged Alliance, lançada em 2007.

A fim de conferir o que realmente mudou na fórmula original, e o que há realmente de novo, O Baixaki Jogos resolveu testar a demonstração recentemente liberada para o grande público. A demonstração, disponível via Steam, permite que você jogue através de dois níveis de tutorial mais duas missões para a United Earth Federation, uma das três facções disponíveis no game.

O jogo se passa 25 anos após os acontecimentos de Supreme Commander: Forged Alliance, cuja trama envolve principalmente a quebra das relações de paz entre a United Earth Federation, a Aeon Iluminate e a Cybran Nation, que são as três facções disponíveis no jogo. É exatamente nesse clima beligerante que se passam as duas missões disponíveis na demo, “Strike While Cold” e “Titans of Industry”.

Strike While Cold e Titans of Industry

Em “Strike While Cold”, a invasão dos Cybran parece estar tomando forma. Sensores detectam determinado número de Extratores de Massa do povo cibernético ao longo de toda a costa de Weddel Strait. A ideia aqui é simples: explorar as ilhas no estreito e destruir os Extratores. Uma boa pedida para experimentar sobretudo as batalhas navais do título — contando ainda com uma unidade experimental, o Kraken.

Já em “Titans of Industry”, você se torna o inimigo número um da United Earth Federation, isso após negar as ordens para abandonar a sua Armored Command Unit (Unidade de Comando Blindada). Eis então que o coronel Rodgers ruma diretamente para New Cathedral, uma colônia na qual — adivinhe? — a sua mulher e filho residem. A ideia é atravessar as ruínas de Boolon Industrial Complex a fim de defender a colônia, ganhando uma boa dose de batalhas terrestres e navais de quebra.

Assumindo o controle da sua MCU (Armored Command Unit)

MCU: a sua base  móvel em SC 2Supreme Command 2 de fato segue bem de perto o estilo desenvolvido pelo seu antecessor. A ideia aqui é basicamente a mesma. Você, o comandante, fica a bordo de um imenso autômato capaz de construir estruturas básicas e também com um pesado arsenal à disposição. Trata-se do seu MCU (Armored Command Unit), o equivalente na franquia às bases centrais de outros RTS.

Supreme Commander 2 disponibiliza ainda uma verdadeira miríade de materiais bélicos, como tanques, submarinos e caças. Para tanto, basta utilizar o seu MCU — ou um “engenheiro”, que aqui também é uma geringonça mecânica — para construir fábricas de veículos terrestres, aéreos, ou aquáticos. Tudo bem, a demo ainda é meio limitada em questões de variedade, mas já dá pra ter uma boa ideia da variedade que o jogo completo deve guardar.

Como todo bom RTS, você também precisará de energia para mover a sua pesada indústria bélica e manter as tropas. Para tanto, a ideia é construir “Extratores de Massa” em locais predeterminados, complementando então as fontes da sua linha de produção com os “Geradores de Energia”. Obviamente, quanto mais locais propícios para Extratores você encontrar, mais energia terá disponível para construir novas fábricas e novas unidades.

Construir unidades de pesquisa também é uma ótima pedida: não apenas as próximas unidades ganharão apetrechos mais desenvolvidos, como as já construídas serão automaticamente melhoradas — canhões “Rock Head”, por exemplo, ganham tiros extras e também artilharia antiaérea. Além do que, pesquisas liberam novas tecnologias, o que significa muito mais destruição, é claro.

Modo estratégico — mais uma maravilha da Quantum Vision Works

De maneira gera, Supreme Commander 2 responde de forma bastante responsiva aos comandos do teclado e mouse — é claro, ainda é um mistério se isso acontecerá também através dos controles do Xbox 360. Todo o controle de câmera é feito utilizando-se a barra de espaços e os movimentos do mouse.

Entretanto, um bom recurso do jogo aparece mesmo quanto se toma distância das unidades — o que é feito com o botão central do mouse. De forma fluida e bastante natural, a câmera se distancia progressivamente até assumir o que o jogo chama de “Modo Estratégico”. Nesse ponto, as suas unidades não aparecem mais individualmente, mas em grupos, devidamente discriminados de acordo com o número de unidades presentes no local.

Embora o recurso provavelmente não pareça assim tão útil nos primórdios do jogos, o “Modo Estratégico” torna-se absolutamente imprescindível quando se passa de poucas para dezenas de unidades em campo de batalha, o que dá uma visualização muito mais intuitiva a um ataque (ou retirada) de grandes proporções.

Também outras estruturas típicas de RTS também se fazem presentes em Supreme Commander 2. O clássico “Rally Point”, por exemplo, que permite desembarcar unidades recém confeccionadas em qualquer local do mapa. O jogo ainda traz diversos recursos antiaéreos e unidades fixas, a fim de complementar a devesa da sua base — ou do seu MCU.

Enfim, se a ideia de batalhas futuristas híbridas — mechas, com artilharia clássica — fundidas com um estilo clássico de RTS faz o seu tipo, talvez Supreme Commander 2 seja mesmo o seu jogo. E, bem, a julgar pelo sucesso considerável do primeiro título — em torno de 86% no site Metacritic.com —, tudo leva a crer que a empresa do designer Chris Taylor tem tudo para repetir a façanha.

Supreme Commander 2 tem lançamento previsto para dia 2 de março. Aguarde uma análise completa aqui no Games Legendarys.

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