domingo, 10 de janeiro de 2010

Prevai de : Supreme Commander 2 xbox 360

A sequência de Supreme Commander está mais direta, mas continua imponente!



É possível criar um RTS focado na experiência single player, ao invés do combate entre jogadores? Talvez sim, talvez não, mas ainda existem desenvolvedores dispostos a tentar. Um deles é Chris Taylor, responsável por Supreme Commander 2, que resolveu dar um novo direcionamento à série — que já era grandiosa por natureza, mas que desta vez tentará fazer com que o jogador se sinta parte da saga.

Parceria

Para realizar tal feito, a Gas Powered Games resolveu se juntar à Square Enix desta vez, com esta última inserindo toda a sua experiência no ramo das narrativas para construir algo realmente palpável — e envolvente, principalmente. E isto não será feito simplesmente através de animações que mandam o jogador realizar missões que avançam a trama.

A progressão da história dentro do game se dará tanto através de “cutscenes” que utilizam a própria engine do jogo quanto pela utilização de elementos próprios à jogabilidade. Isto quer dizer que os personagens que estejam se comunicando na hora das batalhas podem estar contribuindo para o desenrolar da história e o avanço da narrativa, algo razoavelmente inovador e interessante.

Nada sutil

E inusitado. Esta é uma palavra que define bem o estilo de Supreme Commander 2. Não somente pela existência de personagens como um cérebro dentro de um jarro — alguém pensou em Tartarugas Ninja? — mas também pelo foco do título nas relações entre os diferentes personagens envolvidos em seus acontecimentos. Não que os combates entre robôs gigantescos tenha ficado para segundo plano.

Adaptando-se

Grandioso...Como o primeiro título da série se revelou complicado demais para muitas pessoas, existe um esforço genuíno em Supreme Commander 2 para facilitar as coisas para os usuários. Uma das tentativas é a de simplificar o sistema econômico, tornando-o bastante direto e fazendo com que seja mais parecido com o de outros games do gênero: acumular recursos e gastá-los em construções e unidades.

Isto porque um dos objetivos principais dos desenvolvedores é angariar mais fãs. Assim sendo, existe também um trabalho no sentido de aliviar os requisitos de sistema do jogo, já que o primeiro game da franquia precisava de um PC e tanto para rodar. Desta vez, várias otimizações serão feitas para que os requisitos mínimos sejam até mesmo menores do que os do título original da série. Mais pessoas que podem jogar, mais possíveis fãs — um tanto quanto óbvio.

Isto significa, porém, que algumas características terão de ser cortadas. Uma delas é o suporte à modificação do jogo por parte dos fãs, especialmente de mapas personalizados. Embora Chris Taylor diga que nunca é possível dizer nunca quando se trata de computadores, por enquanto as ferramentas utilizadas para criar os cenários da campanha são bastante profissionais e é impossível dar suporte a elas para o usuário comum.

Mapas estes que são, inclusive, bastante grandiosos. O que amplia ainda mais a grandiosidade dos exércitos e unidades. Sem falar que será preciso criar táticas grandiosas. Já mencionei que o jogo é grandioso? Brincadeiras à parte, isto é de fato verdade — afinal de contas, que outro título possui um canhão que utiliza tanques de guerra como balas? Pois é.

Embora a quantidade de coisas a serem aprendidas foi reduzida significantemente com relação a seu predecessor, Supreme Commander 2 ainda conta com uma imensa variedade de opções para satisfazer até mesmo os mais exigentes fãs de estratégia em tempo real. Agradar aos dois campos é difícil, mas quem sabe...

Antes que eu me esqueça, o multiplayer utilizará o Steam para gerenciar suas partidas online, então podemos ter certeza de que o suporte a elas será robusto. Algo mais concreto, só quando do lançamento do jogo em março deste ano.

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