quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

5 novidades de puro game

Bem nos temos novidades quentinhas pra voçe leitores que voçes vao gostar
1:

Sakura Wars: So Long, My Love


Sakura Wars finalmente chega ao ocidente.

Lançado originalmente para o PlayStation 2 em julho de 2005 — somente no Japão — Sakura Wars: So Long, My Love foi o quinto título da popular franquia de jogos de estratégia e ação inspirada na famosa série de animes/mangás Sakura Wars (ou Sakura Taisen, no original japonês).

Agora, o título finalmente chega ao ocidente, fato que também marca a estreia da franquia no continente Americano com algumas novidades e a mesma jogabilidade patenteada que tanto conquistou fãs nas terras nipônicas.


Adeus, meu amor!

Como esta é a primeira edição da série a chegar à América, Sakura Wars: So Long, My Love muda um pouco a ambientação da linha, desenvolvendo a sua trama nos Estados Unidos e mostrando as desventuras de um novo protagonista.
Uma samurai texana?
Ambientado em um universo alternativo na qual a cidade de Nova Iorque, dos anos 1920, é ameaçada por um terrível exército de demônios. A trama acompanha o jovem alferes, Shinjiro Taiga, que é convocado para liderar uma tropa de guerreiros contra as hordas invasoras. Como nas outras edições, os personagens possuem duas vidas, como integrantes de um grupo musical e militares na luta contra forças demoníacas.

O título traz seis personagens Shinjiro Taiga — o protagonista —, é um alferes convocado do Japão para liderar as forças de defesa contra a invasão demoníaca e sobrinho do Capitão das Forças de Assalto Imperiais, Ichiro Ogami.

Ao seu lado estão Gemini Sunrise, uma bela samurai do Texas; Cheiron Archer (Sagiitta Weinberg na versão japonesa), uma ex-ladra que se transformou em advogada; Rosarita Aries, uma caçadora de recompensas mexicana; Diana Caprice, uma enfermeira e ornitóloga que por conta de uma grave doença ficou paralítica; e Subaru Kujo, uma jazzista e antiga integrante da Star Division da Europa.

Diferente, mas com alguma coisa em comum

A franquia de jogos Sakura Wars é reconhecida pelo seu sistema narrativo baseado na simulação. As interações dos personagens são elementos majoritários no desenvolvimento da história, que nunca segue o mesmo curso de eventos, sendo que as suas respostas determinam as ações de seus companheiros e o próprio desfecho da história.

O sistema de combate também é interessante e divide-se em duas partes; embates terrestres e aéreos. As lutas no solo utilizam grandes “mechas” — os tradicionais robôs gigantes —, que se convertem em caças à jato para as batalhas nos céus.

O jogo oferece duas modalidades: Adventure Mode e Battle Mode. No modo Adventure, Shinjiro Taiga é controlado através de uma perspectiva de terceira pessoa e pode movimentar-se por toda Nova Iorque. Porém, os outros personagens também podem acompanhá-lo conforme ele navega através da cidade.

Sakura Wars: So Long, My Love conta com os tradicionais Live & Interactive Picture System, ou LIPS. Nesse sistema sempre que um evento é desencadeado o jogador deve optar por um curso de ação — dentro de um limite de tempo.

A dinâmica do sistema LIPS é constituída por quatro formatos. O Normal LIPS oferece escolhas rápidas entre uma série de opções; Analog LIPS, atrelado ao controle de uma barra de energia; Double LIPS, que concede um tempo maior para que o jogador faça a sua escolha; e Stick LIPS, no qual o jogador deve manipular o manche analógico conforme ordenado.

Essas interações irão determinar o seu “nível de confiança” junto ao seu esquadrão da Star Division, esse nível é demonstrado através dos “trust points”, que aumentam ou diminuem conforme suas ações dentro e fora de combate.

Sakura Wars: So Long, My Love deve chegar ao ocidente no dia 23 de março de 2010, com versões para o PlayStation 2 e, pela primeira vez, Nintendo Wii.
2:

Heroes Over Europe


Ação pura e descomplicada através dos céus do Reino Unido.

Heroes of the Pacific levou você diretamente até a resistência do “caldeirão fervente” da reação estadunidense à invasão de Pearl Harbor (fato considerado por muita gente como o começo do fim da Segunda Grande Guerra). Agora chegou a hora de singrar os céus do Reino Unido como um integrante da altiva RAF, ou Royal Air Force — as forças aéreas da Inglaterra.

Mantendo um estilo bastante similar ao do seu antecessor, Heroes Over Europe vai novamente colocá-lo no cockpit de vários aviões lendários da Segunda Guerra Mundial, dessa vez para defender Londres do bombardeio histórico perpetrado pelas temíveis forças da Lutwaffe (força aérea alemã).

Longe de ter qualquer pretensão maior em relação à simulação de voo, Heroes Over Europe leva adiante a ideia de combates aéreos ferrenhos — com um verdadeiro enxame de relíquias voadoras da Segunda Guerra — com controles simples e absolutamente intuitivos. As coisas aqui se passam entre junho e julho de 1940 nas redondezas de Dover e Londres, Inglaterra, conforme a história vai sendo contada com animações, vozes, e vários gráficos estilizados.


As missões em Heroes Over Europe normalmente trazem objetivos bastante simples (embora não necessariamente fáceis): trata-se normalmente de se jogar com o avião em meio a uma batalha já em andamento, realizar bombardeios em locais específicos, ou mesmo proteger locais/alvos específicos, como portos e navios.

A todo o momento, a constante tagarelice dos pilotos no ar vai deixá-lo inteirado de tudo que acontece, incluindo mudanças de objetivo — além de entremear história e jogabilidade de uma forma bastante interessante. Enfim, é o que pode garantir um pouco mais de personalidade ao constante bang bang aéreo de Heroes Over Europe.

Caso você termine com honrarias uma missão, novos aviões serão liberados, cada qual com um conjunto único de características, como armas, velocidade, agilidade, armadura, velocidade limite e recarregamento.

Essencialmente um jogo de ação

Misseis aqui são mais efetivos que as leis de Newton... Conforme já dito, Heroes Over Europe é um jogo principalmente focado na ação; quer dizer, você realmente não vai encontrar aqui nada relacionado a simuladores, e a única coisa que realmente pode colocar o seu avião abaixo é outro avião.

De qualquer forma, o jogo traz ainda dois esquemas de controle: Arcade e Professional. A maior diferença aqui é que no modo Professional, o controle que serve para virar para a esquerda e para a direita no Arcade faz com que o avião gire em torno do próprio eixo — em vez de um único controle responsável por todos os movimentos e direções. Esses esquemas podem ser alterados a qualquer momento, mesmo em meio à ação.

Antes de iniciar uma missão, você também poderá escolher o nível de dificuldade dos desafios. Dessa forma, caso as coisas se tornem muito fáceis — o jogo é realmente bastante condescendente com os danos ao seu avião, que ainda conta com um sistema de regeneração para missões longas —, basta tornar a coisa toda mais ferrenha no menu do jogo.

Táticas e possibilidades

Embora as táticas aéreas aqui se limitem a pouco mais do que descarregar cargas infinitas de metralhadora e, no caso de alguns aviões, também mísseis, bombas, torpedos e sinalizadores, alguma estratégia sempre é possível. Esperar a coisa toda desenrolar em uma posição relativamente estática, ou partir em alta velocidade na direção de um alvo para desencadear o chamado “energy attack”.


Bullet Time em batalhas aéreas? É isso aí

Mas a possibilidade que mais carrega a assinatura do jogo vem na forma de mecânica “Ace Kill”. Sempre que você puder atingir um inimigo com maior precisão, repousando o alvo sobre ele, um medidor vai avançar um pouco. Caso essa barra se encha completamente, o jogo desencadeia um processo já bem conhecido, o “bullet time”; a ação assume a câmera lenta, e você terá tempo para atingir pontos vitais do avião inimigo — eventualmente garantindo uma animação com a explosão inimiga.

Dogfights online

E, finalmente, quando as missões normais cansarem, você ainda poderá tentar a sorte no modo online de HOE. Dois modos estão inclusos. Em dogfights, as vitórias estão ligadas à quantidade de aviões abatidos e ao tempo gasto durante as batalhas. Já em survivor, vence o último avião que continuar no ar (inteiro).

Com uma fórmula bastante parecida com o do seu antecessor — primordialmente pautada pela ação descomplicada —, Heroes Over Europe tem tudo para agradar aos fãs de simuladores de voo quando desembarcar no próximo dia 8 de setembro para PC, PS3 e Xbox 360. Aguarde novidades aqui no blog
3:

Dark Void


Manobre o seu jetpack e destrua as forças invasoras alienígenas.

A mistura peculiar de ação em terceira pessoa e combate aéreo deve ser suficiente para garantir alguma notoriedade ao novo projeto da Airtight Games. Alia-se a isso uma história interessante (que bebe de fontes prolíferas como a do gênero Steampunk) e nomes de peso como os da Capcom e do ator Brad Pitt — cuja produtora deve trabalhar na adaptação cinematográfica do jogo — e você tem um jogo que promete abrir o ano em alto estilo.

Depois de um longo e conturbado período de desenvolvimento — o jogo foi adiado várias vezes — parece que Dark Void finalmente decolou e deve mostrar algumas de suas acrobacias em janeiro de 2010.

Recentemente os desenvolvedores da Airtight Games mostraram um pouco mais da jogabilidade, revelando novos detalhes da dinâmica de jogo — especialmente a sequência inicial, que serve como tutorial das habilidades e técnicas disponíveis.


Quem vigia os vigilantes

No ar, no solo, ou em uma nave alienígena, Will — protagonista do título — certamente terá muito trabalho para libertar a humanidade da ameaça dos Watchers (seres robóticos invasores) e retornar para a sua dimensão, já que toda a ação do jogo se passa dentro do Void — uma dimensão paralela acessada através de uma fenda espacial no Triângulo das Bermudas.

A demonstração da Airtight mostrou o desventurado piloto de cargas preso no Void juntando-se a resistência humana que luta bravamente contra a dominação alienígena. Curioso e audaz o herói logo se deixa levar pelo fascínio da avançada tecnologia dos Watchers — convertida pelos humanos, mas precisamente pelo famoso cientista croata Nikola Tesla (que faz uma ponta no jogo).
Tá na hora do pau!
Essa curiosidade faz com que o piloto equipe o jetpack (uma mochila com turbinas a jato), colocando-o de vez nas linhas de batalha contra a ameaça robótica dos Watchers. Depois de alguma “instabilidade” Will passa a dominar o controle do jetpack. Como teste das suas habilidades de vôo, você deve destruir uma série de torres de vigilância dos Watchers. Os alvos estão agrupados e oferecem uma boa oportunidade para treinar sua mira, permitindo inclusive que você elimine todos em uma só passagem (caso programe bem a sua rota).

Assim que as torres são destruídas, uma horda de aeronaves dos Watchers é enviada para interceptar Will. Pequenas, rápidas e ágeis, essas naves equiparam-se ao jetpack, deixando a briga parelha. Para ganhar alguma vantagem, você deve navegar rapidamente através dos corredores de rocha que compõem a paisagem do Void, enquanto utiliza-se das manobras evasivas especiais do jetpack (notadamente o giro de 360°).

Esta habilidade permite que você manobre em qualquer direção a qualquer momento. Outro trunfo do equipamento é a possibilidade de pairar, conferindo maior estabilidade para mirar e eliminar seus alvos. Além disso, Will também pode abordar essas naves. Chagando perto o suficiente, você pode segurar-se no OVNI, embarcar, e arrancar o painel de controle da nave e deixando-a sob o seu controle.

Pelo que pode ser conferido o título abusa das referências da literatura de ficção-científica e aventura (especialmente as óperas espaciais) e da própria figura de Tesla — um inventor genial, pouco reconhecido, mas que patenteou projetos revolucionários e que trabalhou com projetos misteriosos como uma possível máquina do tempo e arma de raios.

Dark Void deve abrir o ano com chave de ouro, o título está agendado para o dia 22 de janeiro de 2010 e deve agradar aos fãs do gênero.
4:

Quantum Theory


O universo singular de Quantum Theory agora também no Xbox 360.

Então você comprou um PS3, e portanto vive se lamentando por não ter acesso a uma das exclusividades mais populares do Xbox 360, Gears of War? Sem problemas. Bem ou mal, a Tecmo se propõe a lançar para o console da Sony algo muito, mas muito semelhante mesmo às desventuras de Marcus Fenix. Trata-se de Quantum Theory, jogo que a princípio seria exclusivo para PS3, mas que agora encontra o seu caminho também no Xbox 360 — a menos que você more no Japão.

Sim, a desenvolvedora é japonesa. Entretanto, tudo em Quantum Theory lembra um estilo “shooter” totalmente ocidental — salvo talvez pela predominância de monstrengos gigantescos. Mas espere, a ideia aqui não é simplesmente fazer uma cópia de Gears of War com a adição de monstrengos da mitologia japonesa. Em outras palavras, existe algo mais além do óbvio apelo “sci-fi” fantástico.

Parece um Locust? É, parece

Mas, sim, as semelhanças com Gears of War se fazem sentir. Seja pelos braços de tronco de árvore de Syd, ou ainda pelas abominações que certamente guardam algum parentesco com os Locust — embora aqui elas simplesmente explodam, em vez de permanecer no cenário se contorcendo e demonstrando a falta de realismo do tratamento físico dos gráficos. Mas as similaridades param mais ou menos por aí.

Dentro de uma torre... Será?

Aparentemente, a proposta original do título vem de duas características em particular. Primeiro, os cenários, cuja arquitetura singular tem ligação direta com a história (igualmente singular, não haja dúvidas) que anima as coisas aqui: Quantum Theory vai levá-lo em companhia dos personagens Syd e Filena para o interior de uma torre das mais sinistras; isso após — dá-lhe clichê! — a Terra ser (novamente) devastada por um apocalipse.

Mas algo nessa estranha torre é tremendamente diferente do mundo de fora — bem como do idiossincrático universo de Gears of War. Todo o local parece um enorme organismo monstruoso, com paredes pulsando, estruturas se movendo, e tudo o mais que lembra as entranhas de alguma coisa.

Uma torre diferente: agora você vê... agora não vê mais!

Basicamente, toda a topografia da misteriosa torre é constantemente modificada, o que certamente adiciona um dinamismo absolutamente sem precedentes dentro do estilo — talvez o jogo que tenha chegado mais perto dessa ideia seja Fracture, com seus movimentos sísmicos artificiais.

Por exemplo: em um trecho em particular, Syd tem a possibilidade de subir em um pedaço de ponte que, deliberadamente, sai voando através da torre. Nesse memento, você tanto ganha uma cobertura das mais incomuns, quanto ainda pode disparar contra as criaturas — por falta de um termo melhor — de um ponto privilegiado. Pois é, a tática aqui é realmente singular.

Quer dizer, você agora não vai mais poder contar com a organização do cenário da mesma forma que fazia em tantos outros “shooters”. Isso por que uma parede pode simplesmente ter desaparecido, dando lugar a uma ponte ou a qualquer outra coisa. Enfim, o que se tem é toda uma nova fórmula tática associada ao bom e velho tiroteio “sci-fi”.

Não obstante, a desenvolvedora Tecmo garante que a aventura não ficará restrita a dita torre. De fato, em alguns momentos Syd poderá também se arriscar pela desolada terra devastada que circunda o mórfico edifício — embora os seus inimigos aqui, tanto dentro quanto fora da torre, lembrem muito os famigerados Lucust.

Gears of War com parceria

É claro, as diferenças existem...O segundo ponto que confere alguma identidade a Quantum Theory é a presença de um segundo personagem em campo. Trata-se de Filena, braço direito de Syd que traz diversas novas possibilidades no que tange às mecânicas de jogo. Boa parte delas envolve ataques corpo a corpo combinados para produzir efeitos maiores.

Em uma das possibilidades recentemente demonstradas pela Tecmo, Syd pode arremessar Filena — deste que esta esteja próxima, o que é indicado em um ícone exibido na tela — para conseguir um ataque explosivo. A bem da verdade, alguns chefes apenas poderão ser derrotados com a utilização conjunta dos personagens, o que sem dúvida confere um caráter tático interessante.

Apesar disso, ao contrário do que se poderia pensar, Quantum Theory não apresenta um modo cooperativo. Apesar disso, o título deve contar com um modo multiplayer à parte da campanha principal. Sobre este, a Tecmo apenas mencionou que haverá dois times, cada qual com a sua respectiva Filena; a ideia é proteger a personagem das investidas inimigas.

Jogabilidade: nada de realmente novo por aqui

Pelo menos aparentemente, Quantum Theory não traz realmente nada de realmente inédito em termos de jogabilidade. Trata-se dos mesmos controles que tem servido bem para Marcus Fenix e afins ao longo dos anos: para buscar cobertura, você deverá se mover na direção de um anteparo — esperando, é claro, que ele não se mova deliberadamente! — e apertar “X” (PlayStation 3).

Atirar também mantém a mesma mecânica: pressione “L2” para mirar, e em seguida “R2” para mandar a tradicional chuva de balas. Existe ainda a tradicional disparada (sprint), que, complementada por uma queda frontal com rolamento — um nome mais bonito para cambalhota —, traz um modus operandi totalmente Gears of War. E, por fim, para selecionar uma das três armas disponíveis, basta utilizar o direcional digital do controle.

Coloque Marcus Fenix em uma torre mórfica, coloque uma beldade no lugar do Don. Pronto

Embora seja fácil simplesmente jogar Quantum Theory no mesmo balaio de jogos como Gears of War, um olhar mais detido certamente revela que a Tecmo realmente está empenhada em conferir ao título certo grau de autenticidade. Isso fica imediatamente evidente assim que se entra na torre orgânica que deve servir de pano de fundo, ou ainda nas manobras cooperativas entre Syd e Filena.

Resta agora esperar que a versão “alternativa” de Gears possa mesmo desembarcar no PS3 — e, recentemente, também no Xbox 360 — o mesmo nível de ação das consagradas desventuras de Marcus Fenix. Quantum Theory tem lançamento previsto para o segundo trimestre de 2010. Aguarde novidades.
5:Para finalizae essa postagen com chave de ouro ai esta a melhor noticia
Exclusivo: blog revela o PlayStation 4 e o Xbox 720.


Brincadeira!


Sim, essa revelação é mentira, mas é longa a saga dos anúncios falsos e especulações diversas no mundo dos video games.

Gerar fortes expectativas é um dos focos dos desenvolvedores de produtos eletrônicos e jogos virtuais antes do lançamento de novidades. Fornecer informações gradativamente, exibir as ideias centrais do produto e até mesmo espalhar boatos são ações que muitas empresas realizam na divulgação de algo novo.


O problema é que muitas pessoas tomam a iniciativa de "criar" anúncios de itens que simplesmente nunca estiveram nos planos das empresas supostamente responsáveis. Na área de games, isso é muito comum e acontece de forma cada vez mais frequente. O mais incrível é que, muitas vezes, a boataria acaba se tornando realidade não muito tempo depois da propagação das "mentiras".

Uma data muito conhecida

O dia 1º de abril é perfeito para o espalhamento de especulações, boatos e informações altamente duvidosas. Até mesmo o Baixaki Jogos se deixou levar pelo "espírito da mentira" e criou notícias escandalosas nessa data em 2008 e em 2009. Diversos usuários ficaram assustados com o teor dos anúncios, mas a Equipe Baixaki Jogos revelou que tudo era apenas uma brincadeira inspirada na tão conhecida data.

GoW 3 no PS2? Só podia ser ficção...Em 2008, o BJ revelou o surgimento de uma versão para PC do tão aclamado Grand Theft Auto IV. Na época, todos consideraram isso como um absurdo completo, visto que GTA IV era inicialmente exclusivo para consoles. Era. Tempos depois, a Rockstar acabou desenvolvendo uma versão para computadores, que infelizmente não é tão satisfatória quando os games para PlayStation 3 e Xbox 360.

Neste ano, o alvo foi Kratos. Quem começou a ler a notícia exibida no dia 1º de abril de 2009 se assustou ao saber que a Sony planejava criar uma versão de God of War III para o PlayStation 2. levando em consideração que muitos usuários do BJ são portadores de um console de sexta geração da Sony, a novidade foi bombástica... Até o BJ desmentir o fato na mesma notícia.

Instigando os jogadores

Mas não é só no começo de abril que as pessoas espalham boatos. Ano após ano, aparecem relatos de produtos simplesmente inacreditáveis. Vários anúncios são ainda mais exagerados e podem gerar o riso devido às informações apresentadas. As "vendas" do PlayStation 4 e do Xbox 720 no famoso site de compras Mercado Livre chamaram a atenção do BJ.

A página referente ao PlayStation 4 foi retirada do site, mas é possível conhecê-la através do "cache" do Google (clique aqui e confira). A companhia Tecnoplus — será que é falsa? — afirma ter recebido um "prototico" (pois é, protótipo) da próxima geração de consoles da Sony. A imagem até é interessante, mas os detalhes adicionais mostram que tudo é apenas uma brincadeira.

E aí, gostou?

Pela bagatela de R$ 500, o jogador tem a oportunidade de adquirir uma plataforma extremamente potente (mas "altamente sensível a quedas") e três jogos. Os nomes dos games são um tanto ofensivos e fazem referência direta às franquias Final Fantasy, God of War e Assassin's Creed.

Quanto ao suposto console de nova geração da Microsoft, a Tecnoplus também foi longe. O anúncio do Xbox 720, mesmo finalizado, ainda consta no site do Mercado Livre. A imagem do produto é curiosa e, mais uma vez, é impossível de levar os detalhes a sério, ainda mais quando o endereço de localização do item é Caverna do Dragão, no Acre.

Um console... Esférico

Jogos fictícios das franquias Halo, Call of Duty e Winning Eleven acompanham o Xbox 720, que custa apenas R$ 1.000. Uma das informações mais interessantes sobre o console é que o jogador tem a possibilidade de comandar as ações dos personagens pelo "celebro" através de uma conexão direta com o cabo HDMI 2.0. Em outras palavras: "jogos com 100% de realidade". Nem 40%, nem 120%. São 100% de realidade.

E a falcatrua continua...

Há, ainda, companhias que tentam ludibriar muitas pessoas com video games parecidos com os consoles de última geração de companhias como Sony, Nintendo e Microsoft. Muitos meses atrás, o Fotolog do usuário "erzengel" divulgou uma imagem de uma prateleira de um shopping mexicano. A foto mostra dois consoles: X-Game 360 e PowerStation 3.

Jogo-X 360 e Estação de Força 2

Isso mostra que certas empresas tentam vender produtos muito mais baratos com nomes parecidos para quem não tem acesso a informações detalhadas sobre os video games mais novos. Os consoles de 8-bit ilustrados na imagem acima (como o Nintendo original), felizmente, custam menos de 300 pesos — ou seja, menos de R$ 45 — e causam problemas graves apenas para quem tem recursos financeiros limitados.

Na realidade, são muitas desenvolvedoras de produtos eletrônicos que tentam reproduzir o formato externo de consoles famosos em video games bem inferiores (em termos de hardware e desempenho). Os jogos para essas plataformas, digamos, "paralelas" são geralmente criados com extrema simplicidade e praticidade. Perfeito para quem quer gastar pouco dinheiro e fica satisfeito com títulos como Tetris.

Todo cuidado é pouco

Voltando à área dos boatos e especulações, os nomes mais famosos acabam se tornando alvos de muitos críticos e usuários influentes em fóruns. Criar notícias quentes — e falsas, é claro — não é tão fácil se você não possui uma forte influência na sua comunidade de games. É preciso cautela e precisão na hora de inventar informações perturbadoras, que devem aparentar solidez com base em dados supostamente verídicos.

Acredite... Se quiserGrandes críticos já foram enganados com informações traduzidas erroneamente de outros idiomas. Além disso, centros famosos de discussão online (como o fórum NeoGAF) podem gerar fontes duvidosas de anúncios e novidades relacionadas a franquias e nomes expressivos dos video games. É claro que nem tudo é mentira, mas certos usuários fazem questão de mostrar que o poder da informação é realmente assustador e deve ser lidado com muito cuidado.

Se tudo fosse assimilado pelos grandes críticos sem nenhuma preocupação com comprovação e veracidade dos dados, a falsidade tomaria conta da mídia dos jogos virtuais. Mas não se preocupem, pois o nosso blog sempre mostra quando uma informação publicada é falsa... Mesmo no dia 1º de abril.


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