Trauma Team wii

Revelados os doutores do novo esquadrão médico da Atlus.

A série Trauma — ou Trauma Center — conta com alguns títulos que fizeram um bom sucesso nas plataformas de última geração da Nintendo. Second Opinion, por exemplo, é um game para Wii que recebeu uma excelente nota do nosso blog. E, para a felicidade dos fãs da franquia, o jogo Trauma Team aparecerá no ano que vem.

A premissa central do novo título é a possibilidade de controlar profissionais médicos na tentativa de salvar a vida dos pacientes através de operações cirúrgicas. Em perspectiva de visão em primeira pessoa, os gamers terão a oportunidade de manejar o Wii Remote com precisão durante os vários procedimentos sugeridos.

Recentemente, a Atlus divulgou informações oficiais sobre os seis novos doutores do game. Os personagens possuem habilidades avançadas em vários campos da medicina, o que ligeiramente diversifica a experiência. Todos os profissionais, entretanto, contam com problemas que arriscam desestabilizar a equipe.

Atrás das barras? Não mais

CR-S01 é uma excelente cirurgiã médica. O nome é justificável pela falta de memórias da personagem, que não se recorda de onde veio. Por isso, a sentenciada a 250 anos de prisão em um confinamento solitário é conhecida apenas pelo código.

O governo, entretanto, acabou fazendo um acordo com a médica: a sentença de prisão será levemente reduzida se CR-S01 realizar uma série de operações com os seus talentos únicos. Com isso, a doutora terá a oportunidade de interagir com pessoas de fora de sua solitária.

É claro que a protagonista não é a pessoa mais querida do planeta. No que diz respeito a relacionamento social, a criminosa é um tanto... Fraca. Mas, se CR-S01 conseguir ceder em certos pontos e trabalhar em equipe, milhares de vidas poderão ser salvas.

Identificando os problemas

Capacidade dedutiva, realização de consultas e testes diversos levam Gabriel Cunningham a ser o melhor diagnosticador de Resurgam. Como profissional, Cunningham é excelente, mas ele se importa com as pessoas cada vez menos durante a sua carreira médica.

Por fora, o médico é bem humorado. Por dentro, amargura e sarcasmo dominam a personalidade do personagem. Problemas familiares — como de praxe, separação envolvendo um filho — enaltecem ainda mais essas características sociais.

Infelizmente, o desempenho de Cunningham está decaindo. A esperança é que algo faça com que o médico volte à sua velha forma e, consequentemente, pacientes possam escapar da morte através dos diagnósticos espetaculares do personagem.

Ser apto não é o suficiente

Maria Torres é uma personagem que trabalha em uma área delicada: tratamento emergencial. Torres é extremamente profissional no que faz e espera que todas as pessoas à volta ajam de forma igualmente perfeccionista.

Isso não é algo tão interessante no que faz referência a "cultivar amizades". Torres conta com muitos inimigos na área emergencial, mas isso não prejudica a doutora. Ela acredita que as pessoas têm inveja dela e — ainda bem — ela não depende dos outros para fazer um bom trabalho.

Só que esse desdém pode atrapalhar em certos momentos. Se Torres aprender a arte da cooperação e aceitação, as habilidades da personagem serão capazes de evitar tragédias. Afinal de contas, o setor de emergências médicas exige reflexos e decisões rápidas, não é mesmo?

Valores acima de tudo

Bravura, lealdade e consciência. Pois é, Hank Freebird é um jovem (e forte) homem que serviu nas Forças Especiais dos Estados Unidos. Mas Freebird já está farto de violência e morte. Agora, ortopedia é a área na qual o protagonista realiza trabalhos fantásticos.

Com isso, o personagem pode fazer com que pessoas seriamente injuriadas consigam retornar à ativa com dignidade e flexibilidade. E é nisso que Freebird encontra a facilidade: ajudar os outros na recuperação de movimentos.

Mas a vida é uma caixinha de surpresas. Uma garota é salva pelo ortopedista e o critica por tal ato. Com isso, Freebird começa a questionar a "justiça" pela qual ele tanto briga. Espera-se que o personagem consiga manter os seus princípios e continue a fazer um excelente trabalho ao lado de seus colegas.

Deixando o luxo para trás

Poucas pessoas tiveram uma vida mais confortável que Tomoe Tachibana. Ela, felizmente, quis utilizar sua mente brilhante na medicina. Só que Tachibana nunca se sentiu bem a respeito de sua vida de luxo e conforto. Ainda bem que a cirurgiã (área de endoscopia) é reconhecida como uma ótima profissional.

O clã Tachibana, porém, não está contente com o fato de que a herdeira da fortuna familiar resolveu deixar o território nipônico. Consequentemente, Tomoe acabou se distanciando de suas origens familiares e vice-versa.

É uma situação nada agradável. Para voltar a trabalhar tranquilamente, a cirurgiã deve resolver o conflito com a família. Manter a tradição e as responsabilidades íntimas é algo crucial na tentativa de estabelecer uma paz interior.

A morte é apenas o começo

Uma mulher... E vários mortos à volta. Mas a morte, para a infelicidade de muitos, também está assombrando a vida da própria Naomi Kimishima, portadora de uma infecção não-contagiosa, mas fatal. Em outras palavras: o tempo da investigadora de casos de morte é curto.

A diferença entre Kimishima e os demais investigadores é uma habilidade sensacional. A protagonista é capaz de ouvir as últimas palavras dos mortos. Com isso, crimes que aparentemente não têm solução podem ser solucionados com essas pistas valiosas.

A morte se aproxima, e Naomi fica cada vez mais fria e distante. Dessa forma, a esperança da personagem é fazer o melhor trabalho possível antes que o inevitável aconteça e as ótimas aptidões dela desapareçam do mapa.