quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Tom Clancy's Splinter Cell: Conviction xbox 360

O sistema de execução e as modalidades online são o forte deste novo capítulo.

Foram-se os tempos de bom espião de Sam Fisher. Esta continuação — Tom Clancy's Splinter Cell: Conviction, com lançamento programado para o início do próximo ano — retrata a vida deste homem após a sua saída da companhia, ou melhor, do Governo.

A diferença é que agora ele tem barba, cabelo comprido, atitude rebelde e está em busca de vingança (graças à morte de sua filha) e redenção, já que ele atuará tentando impedir os terroristas de liberarem um pulso eletromagnético sobre a cidade de Washington.

Mas deixando a campanha principal (já no tempo do herói) de lado, temos em mãos a revelação de uma enorme novidade que figurará no jogo, que é a campanha em modo cooperativo para dois jogadores. Ao invés de aproveitar a mesma narrativa (como muitas outras companhias fizeram), a Ubisoft criou um cenário inédito, que se passa muitos anos antes do conflito em questão.


Corredores soviéticos

Na campanha multiplayer cooperativa, os jogadores embarcarão em missões sob a pele de agentes extremamente experientes. Archer e Kestrel trazem equipamentos muito desenvolvidos. O primeiro conta com óculos verdes (que lembram diretamente os de Sam), enquanto o russo curiosamente utiliza iluminação vermelha.

O objetivo principal é se infiltrar pela série de corredores que formam a base inspirada em desenhos soviéticos, os quais mostram inclusive a famosa marca do comunismo (a foice e o martelo). Explosivos e táticas de infiltração são apenas alguns dos detalhes que compõem a partida.

Execução dupla

Muito cuidado para não ser vistoQuem acompanhou as nossas prévias passadas certamente já conhece o sistema “Mark and Execute”, no qual os jogadores marcam os oponentes na tela para realizarem execuções parcialmente assistidas, muito mais velozes e eficientes que os disparos e técnicas convencionais.

Em modo cooperativo entra em cena o “Dual Mark and Execute”, uma vez que ambos os jogadores estão tentando executar os soldados inimigos. A vantagem é que cada um pode atingir um grupo diferente, livrando muito mais território na metade do tempo.

Imagine a seguinte situação: enquanto você livra o início do corredor, seu aliado pode percorrer alguns metros de distância pelos dutos de ar e acabar com a raça de todos os remanescentes. Como tudo é feito simultaneamente, não há risco de alarmes e reforços.

Aprendendo com os seus atos

Caso você falhe ao iniciar o comando “Mark and Execute” e alguém o pegue desprevenido, cabe ao aliado salvá-lo, mandando ver nos tiros. Em casos mais graves (isto é, quando você morre), entra em cena uma janela de oportunidade na qual o companheiro pode salvá-lo. Entretanto, é necessário agilidade.

O mais curioso é que em Splinter Cell: Conviction os inimigos responderão à altura aos seus ataques e golpes. Isso significa que se a sua precisão não for alta na hora da execução, o adversário responderá utilizando as suas próprias técnicas, a exemplo das chaves de braço.

O game está bem mais sombrio

De modo a garantir a durabilidade do game, a Ubisoft implementou à inteligência artificial uma série de rotinas, de tal forma que cada vez em que as partidas cooperativas forem iniciadas, o posicionamento das patrulhas estará bem diferente. Ou seja, cada partida — embora ainda no mesmo lugar — será um quebra-cabeça novo para você e um companheiro montarem.

Online assassino

Se o que você curte não é a campanha comportada, mas sim a pura matança online, não se preocupe, pois o game trará consigo mais de quatro modalidades de disputas. A primeira e uma das mais violentas é a Face-Off. Nela você será largado em um dos seis mapas disponíveis, tendo como único objetivo eliminar o outro jogador que está na sala.

A dupla do Coop traz máscaras...

O problema é que, além dele, uma série de soldados controlados pela inteligência artificial estará pronta para atirar em tudo o que se mover. Invertendo a situação, o modo Hunter coloca o outro jogador como aliado, em uma missão na qual todos os soldados devem ser extintos dos cenários.

A modalidade Infiltration leva tudo isso um passo adiante, exigindo — além da execução dos inimigos — total e absoluto sigilo. Se alguém notar qualquer movimentação, os jogadores perdem a rodada. Por fim, a última novidade da porção online é o Last Stand.

Conforme o título sugere, é necessário sobreviver pelo máximo de tempo possível. Os adversários surgem em blocos de ataque, com o objetivo de destruir o emissor de pulsos eletromagnéticos. Caso eles danifiquem o equipamento, a dupla (ou apenas um dos jogadores) deve cuidar de repará-lo o mais rápido possível.

Experiência no campo de batalha

Não há como negar que
Call of Duty: Modern Warfare 2 fez escola, principalmente na porção online. Splinter Cell: Conviction segue a trilha do jogo da Activision, incorporando ao perfil dos jogadores um sistema de pontos de experiência, intitulado P.E.C.S., ou Persistent Elite Creation System.


Através dele os jogadores poderão trocar pontos de experiência ganhos nas disputas por uma série de personalizações, incluindo uniformes, visuais, aumento da capacidade de munição e outras melhorias para as armas.

Se tudo correr de acordo com os planos da desenvolvedora, fevereiro de 2010 trará esta grande adição ao rol de games que se sobressaem graças ao modo online. Pelo visto, desta vez será a campanha single player que ocupará o palco secundário.

Nenhum comentário:

Postar um comentário